Agora, para mim, ficou pior

 

Em agosto completarei vinte anos desde que fui diagnosticado pela primeira vez com cäncer da próstata. Estou seguindo um tratamento intermitente usando Lupron Depot de seis meses. Fez o efeito desejado, e o PSA ficou indetectável. Parei um tempo e o PSA explodiu. Tive que voltar para o Lupron Depot, mas agora juntamente com a bicalutamida, para impedir uma possível explosão da testosterona. A qualidade da vida foi para o brejo. Fadiga, diarreia e mais. Olhem a lista dos efeitos colaterais da bicalutamida:

You should check with your doctor immediately if any of these side effects occur when taking bicalutamide:

More common

  • Bloating or swelling of the face, arms, hands, lower legs, or feet
  • blood in the urine
  • blurred vision
  • body aches or pain
  • congestion
  • cough or hoarseness
  • cough producing mucus
  • difficult or labored breathing
  • dizziness
  • dryness or soreness of the throat
  • fever or chills
  • headache
  • lower back or side pain
  • nervousness
  • painful or difficult urination
  • pounding in the ears
  • rapid weight gain
  • runny nose
  • shortness of breath
  • slow or fast heartbeat
  • sweating
  • tender, swollen glands in the neck
  • tightness in the chest
  • tingling of the hands or feet
  • trouble with swallowing
  • unusual weight gain or loss
  • voice changes
  • wheezing

Less common

  • Abnormal growth filled with fluid or semisolid material
  • ankle, knee, or great toe joint pain
  • arm, back, or jaw pain
  • bleeding from the rectum or bloody stools
  • blindness
  • bloody nose
  • burning while urinating
  • burning, tingling, numbness, or pain in the hands, arms, feet, or legs
  • change in bowel habits
  • chest pain or discomfort
  • chest tightness or heaviness
  • chills
  • confusion
  • decrease in frequency of urination
  • decrease in urine volume
  • decreased vision
  • difficulty in passing urine (dribbling)
  • difficulty with swallowing or eating
  • dilated neck veins
  • dry mouth
  • fainting
  • fast or irregular heartbeat
  • fever
  • irregular breathing
  • joint stiffness or swelling
  • lightheadedness
  • loss of appetite
  • lump or swelling in the abdomen
  • nausea
  • no blood pressure or pulse
  • noisy breathing
  • pain in the neck
  • pain or discomfort in the arms, jaw, back, or neck
  • painful blisters on trunk of the body
  • persistent non-healing sore
  • rapid, shallow breathing
  • reddish patch or irritated area
  • sensation of pins and needles
  • shiny bump
  • stabbing pain
  • stomach discomfort
  • stopping of heart
  • sunken eyes
  • swelling of the face, fingers, feet, or lower legs
  • thirst
  • tumor
  • unconsciousness
  • unexplained weight loss
  • unusual tiredness or weakness
  • vomiting
  • weight gain
  • white, yellow or waxy scar-like area
  • wrinkled skin
  • yellow skin or eyes

Incidence not known

  • Hives or welts
  • itching
  • large, hive-like swelling on the face, eyelids, lips, tongue, throat, hands, legs, feet, or sex organs
  • redness of the skin
  • skin rash

Some of the side effects that can occur with bicalutamide may not need medical attention. As your body adjusts to the medicine during treatment these side effects may go away. Your health care professional may also be able to tell you about ways to reduce or prevent some of these side effects. If any of the following side effects continue, are bothersome or if you have any questions about them, check with your health care professional:

More common

  • Acid or sour stomach
  • belching
  • breast pain
  • constipation
  • decreased interest in sexual intercourse
  • diarrhea
  • difficulty with moving
  • dry skin
  • hair loss or thinning of the hair
  • heartburn
  • inability to have or keep an erection
  • indigestion
  • lack or loss of strength
  • leg cramps
  • loss in sexual ability, desire, drive, or performance
  • loss of strength or energy
  • muscle aching or cramping
  • muscle pain or weakness
  • nervousness
  • pain in the pelvis
  • pain or tenderness around the eyes and cheekbones
  • passing of gas
  • sleepiness or unusual drowsiness
  • stomach pain, fullness, or discomfort
  • stuffy or runny nose
  • swelling of the breasts or breast soreness in both females and males

EFEITOS COLATERAIS DA ENZALUTAMIDA

 

Uma pesquisa recente analisou as respostas de 507 pacientes com metástase. Eles receberam 160 mg/dia até que a doença avançasse, os efeitos colaterais fossem intoleráveis ou se o medicamento fosse aprovado para esse grupo e, portanto, disponível nas farmácias. A pesquisa foi feita em 54 lugares. O objetivo era avaliar os efeitos colaterais. A avaliação foi feita no primeiro dia, após 4 e 12 semanas, e de doze em doze semanas a partir daí.

Desses pacientes, 76% tinham recebido Zytiga (abiraterona) e 29% tinham recebido Jevtana (cabazitaxel). Um em quatro recebera os dois.

Os sintomas colaterais mais frequentes foram fadiga (39%); náusea (23%); anorexia (15%), anemia (12%); edema periférico (11%); dor nas costas (10%), vômitos (10%) e dor nas juntas (10%). Os pacientes podiam, claro, ter mais de um sintoma que fosse efeito colateral.

Quatro por cento dos pacientes sofreram efeitos colaterais tão severos que abandonaram o programa.

Esses resultados são de uma só pesquisa e pretendem, apenas, informar.

GLÁUCIO SOARES IESP/UERJ

Qual sua experiência com o tratamento (anti) hormonal?

 

Vou mudar de tratamento e a sua experiência pode ser útil. Com um PSA avançando rapidamente, dobrando cada seis meses, e já tendo alcançado 22ng/ml, meu médico, no Sloan Kettering, sugeriu que a maioria dos urólogos já iniciaria o tratamento anti-hormonal (erroneamente chamado de hormonal). Até seis meses atrás o câncer não aparecia nos lugares comuns, seja no scan dos ossos, seja na tomografia computerizada. Decidí iniciar essa terapia, como todos os possíveis efeitos coletarais porque a expansão do câncer é acelerada e eu já retirei a próstata há muito tempo. A terapia consiste em tomar Casodex (pílulas) durante duas semanas; uma injeção de Lupron; mais uma série de duas semanas de Casodex. Tenho muita preocupação com os efeitos colaterais.

Você pode me ajudar, caso já tenha passado por essa fase ou esteja passando por ela, me dando dicas e informações. Dê todas as dicas que quiser e puder, e preencha a curta tabela abaixo, enviando tudo de volta para mim em

soares.glaucio@gmail.com

Pode colar no e-mail

Há quanto tempo iniciou o Lupron (aproximadamente) …..anos e …..meses

Continua tomando? Se não, há quanto tempo parou? Não parou…..  Parou há …..anos e …..meses

O sue tratamento era fixo ou variava com o PSA e/ou outros indicadores e sintomas?

Fixo: de ……..meses em ………….meses; ou variava quando o PSA atingia……. (mudou o valor do PSA para tomar nova injeção ou foi sempre o mesmo?) Mudou, de………..para…….   Foi sempre o mesmo (qual o valor do PSA? ……………..)

De quanto em quanto tempo tomava as injeções?…………………………….

Para cada efeito colateral, diga como se sentiu no pior momento

Efeito

Não senti nada

Algum(a)

Bastante

Muito(a)

Fadiga

 

 

 

 

Dor de cabeça

 

 

 

 

Náuseas

 

 

 

 

Dores (onde)

 

 

 

 

Aumento do açucar no sangue

 

 

 

 

Desânimo

 

 

 

 

Depressão

 

 

 

 

Fraqueza

 

 

 

 

Dor nos ossos

 

 

 

 

Fibrilação cardíaca

 

 

 

 

Outros problemas cardíaco

 

 

 

 

Problemas respiratórios

 

 

 

 

Enfraquecimento

 

 

 

 

Insônia

 

 

 

 

Outros (acrescente)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quanto tempo até que o tratamento não surtisse mais efeito? …………..

E seu PSA no início do tratamento?………………….ng/ml

E o mais baixo a que chegou?…………………….ng/ml

E, se parou, quanto era o PSA quando parou?…………………ng/ml

Há quanto tempo parou?………………………

Por onde anda o seu PSA na medida mais recente (data:          ……….ng/ml)

Sente algum dos sintomas acima ou outros? Quais e com que gravidade (use a mesma escala – nada, algum, bastante, muito?)

Você fez essa terapia de modo contínuo  ou intermitente?…………………

Você faria esse tratamento de tivesse que começar de novo? Faça um círculo

1.    Faria muito antes 

2.    Faria um pouco antes  

3.    Faria no mesmo tempo 

4.    Faria um pouco depois         

5.    Faria muito depois   

 

Quanto tempo você acha que você tem de vida?……………………..

A sua religiosidade mudou?

·       Não tinha e não tenho

·       Diminuiu muito
Diminuiu um pouco

·       Ficou igual

·       Aumentou um pouco

·       Aumentou muito

 

Que conselhos e sugestões você daria a quem estivesse pensando em começar a terapia (anti)hormonal (com Lupron etc)? Escreva livremente. Aqui ajudamos uns aos outros e sua impressão pura e simples, informada e educada ou não, é importante. Obrigado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gláucio Soares

 

Como reduzir efeitos colaterais de medicamentos e tratamentos

Se o leitor ou parente sentir efeitos colaterais com tratamentos e medicamentos, consulte Treato:

 

http://treato.com/?mid=

Efeitos colaterais sérios de medicamentos contra o câncer da próstata

Segundo David Goodhue, a FDA está examinando os efeitos colaterais de medicamentos usados contra o câncer da próstata, particularmente os que provocam ou agravam doenças cardíacas ou diabetes. São medicamentos hormonais, baseados em agonistas da gonadotropina. O provável resultado será uma campanha para conscientizar os médicos dos efeitos negativos dos remédios que receitam para seus clientes. Esses pacientes tem que ser acompanhados. Nos Estados Unidos são vendidos sob os nomes de Eligard, Lupron, Zoladex e outros.
Não creio que venham a ser proibidos, considerando que não há alternativa eficiente e comprovada. Ë uma situação complicada para muitos pacientes com canceres avançado, como eu, que estão iniciando esse tratamento.
Para saber mais: http://www.allheadlinenews.com/articles/7018601434#ixzz0n8xZ6UDx

Carta do leitor e amigo: <jabiliorosa@terra.com.br>
Data: 7 de maio de 2010 18:12
Assunto: Re: Câncer de Próstata [Câncer de próstata – notícias e pacientes] Cuidado com os efeitos colaterais!
Para: cancer-de-prostata-pacientes@googlegroups.com

Penso que é uma ótima iniciativa esta do David Goodhue.

Eu mesmo comecei e depois de um ano parei o tratamento com o Zoladex (depois da  braquiterapia inicial,  esta fazendo onze anos). Meu PSA estava baixo e fiquei então só na Observação quando tive ameaça de infarto e a colocação de dois stents. Então o PSA voltou a subir atingindo 17 pontos e voltei ao zoladex (estarei na segunda aplicação em junho). Não tenho metástase e estou otimista em ter ainda uns bons anos pela frente graças a uma alimentação saudável, ao ar puro da serra, e a exercícios físicos (caminhadas diárias e pilates).

Não são bons os efeitos do zoladex mas tudo parece válido quando a gente busca manter este bem tão grande que é a vida.

João

A consulta com o Dr. Meyers

A van, Ford 1993, equipada para acampar é confortável e agradável. É fácil de dirigir, exceto inicialmente, nos momentos em que tive que dar marcha à ré.
Entre a beleza do inverno e a preocupação da almaAs estradas pequenas, no inverno são bonitas. Infelizmente, a comida de beira de estrada é…a comida de beira de estrada. O estomago e o intestino sofrem durante a viagem e a dieta vai para o brejo.</span>
O estado de espírito de quem tem uma doença incurável e está indo a um médico deve variar muito. Eu consegui curtir parcialmente a viagem, mas ia com esperança. Na clínica, durante todo o tempo que passei lá (umas três horas) vi apenas um ou dois pacientes. Já deu para ver o grau de apreensão em um deles, fiel e importantemente acompanhado pela esposa ou companheira.
Mas não dá para para não curtir (um pouquinho, pelo menos) o visual de estradas pequenas, cercadas de árvores, no meio da neve.

Estrada e mais estrada

A chegada mostra uma casinha simpática, simples, com estacionamento para poucos carros. Não é uma operação industrial. Feita, como tantas casas (e universidades) americanas, de tijolinho aparente.


A chegada é marcada por uma placa simples. Depois de quase três dias na van (rebatizada de school bus) pelo meu filho, foi um alívio chegar ao lugar certo.

As estradas pequenas são mais bonitas

Aqui dentro vi um tipo de atendimento ao paciente muito diferente do usado nos Estados Unidos onde somos primeiro recebidos por uma enfermeira, que pesa, tira a pressão, temperatura etcx. Um primeiro e importante cuidado – a pressão é tirada duas vezes, além do que a enfermeira pergunta se essa é a pressão habitual. Ela mostra consciência da chamada “white coat syndrome”: a pressão aumenta na presença de médicos etc. Estava lá por 180, na segunda por 160 e eu aduzi que poderia reduzí-la em outros vinte pontos.
Visitei o AIDP no dia anterior, turbinado pela insegurança de não me perder, chegar atrazado, essas coisas. Uma das secretárias estava preparando o meu dossier. Quando cheguei no dia seguinte vi um senhor baixo, sem gordura para mostrar, de cabelos brancos estudando uns records que eu sabia serem os meus.

Perto, estradas menores, mais curvas e mais beleza

O Dr. Meyers é simpático, agradável. Me tratou com o respeito de quem tem uma doença grave, considerada incurável, que ele também teve ou tem.
Muitos dos suplementos que eu usava ele desaconselhou porque não confiava no fabricante. Traçou um plano de ação que consistia em me preparar para uma terapia hormonal(que deveria ser chamada de anti-hormonal) porque ela tem muitos efeitos colaterais. Há uma diferença em relação ao procedimento habitual, que consiste em iniciar a terapia e aconselhar o paciente a tomar essas e aquelas medidas: ela prepara o paciente e depois inicia a terapia – nos casos em que é possível esperar um pouco. É onde estou e é minha responsabilidade atingir as metas marcadas, ajudado por muitos remédios, mas com compromisso com uma dieta mediterrânea e muito exercício.

O AIDP - uma casinha desprentensiosa com estacionamento para poucos carros

Dr. Meyers me convenceu de algumas coisas, particularmente de que a relação custo/benefício da terapia hormonal pode ser menor e precisa de especificação. A duração do efeito dos tratamentos varia muito e varia de acordo com a doença do paciente e os procedimentos adotados anteriormente.
Os famosos 18 meses de atuação se referem com a próstata, metástase generalizada e que ainda tem a próstata. Análise patológica mostra que metade do crescimento do câncer depois da terapia se inicia na próstata. Nos casos em que houve metástase para os nódulos linfáticos e houve prostatectomia o efeito dura dez anos em 50% a 95% dos casos, dependendo do estudo e da publicação. No caso dos que preservaram a próstata em metade dos casos a terapia hormonal fracassa aos 7-8 anos.
Nos pacientes com metástase generalizada e com sintomas, o efeito é reduzido: em metade dos casos a doença volta a crescer em 8 a 9 meses.
A lição: dependendo do paciente, a duração dos benefícios da terapia hormonal varia de menos de oito a nove meses a mais de dez anos.
Continuarei relatando essa experiência para beneficiar o leitor. Porém, estou preocupado com um grande número de  leitores com acesso à internet mas sem capacidade analítica e com um nível educacional muito baixo. Pediria a cada um dos pacientes mais informados e seus familiares que divulgassem o conhecimento que adquiriram (rão) aqui e em outras fontes entre os que não conseguem entender o que escrevemos.

A placa que garante que chegamos ao lugar certo

Ir ao Dr. Meyers não sai barato. Ele não aceita o seguro tradicional do Medicare (tem um contrato de não aceitação) e custa 350 dólares por cada meia hora. Minha entrevista durou duas horas e o custo total foi de mil e quatrocentos dólares. Uma viagem que eu planejava foi para o espaço. Valeu a pena.


Quando começar o tratamento hormonal?

Essa é a pergunta mais importante para os pacientes cuja terapia “de primeira linha” não os curou. O câncer voltou. Poderão morrer dele, mas a maioria morrerá de outra causa. A terapia hormonal tem muitos efeitos colaterais indesejáveis mas aumenta a esperança de vida. A pergunta é: quando iniciá-la? A terapia hormonal (androgen suppression therapy) é o tratamento padrão. Porém, talvez não seja o tratamento mais indicado para homens com doença avançada, mas localizada e sem sintomas, porque não está claro se o tratamento hormonal aplicado cedo nesse tipo de paciente aumenta a sobrevivência e a qualidade da vida. Por isso, alguns preferem postergar esse tratamento até o aparecimento de sintomas que indicam que o câncer está avançando muito.
Esse grupo de pesquisadores buscou pesquisas já feitas que distribuíram aleatoriamente os pacientes num grupo que fez uma terapia hormonal cedo e outro que a fez tarde. Buscaram essas pesquisas em databases especializados em câncer e medicina, (MEDLINE, EMBASE, CancerLIT, Cochrane Library, VA Cochrane Prostate Disease register) e o que foi publicado, inclusive as bibliografias e publicações da Blue Cross and Blue Shield Association Technology Evaluation Center/Evidence-based Practice Center of the Agency for Healthcare Research and Quality (BCBS/TEC-AHRQ) report No.4. Os estudos tinham que ser aleatórios e baseados nesses dois grupos – os que fizeram uma terapia hormonal cedo e a postergaram. Incluíram apenas os que forneceram dados sobre a sobrevivência específica em relação ao câncer e os efeitos colaterais. Deixaram de fora os que usaram uma terapia hormonal de maneira adjuvante ao tratamento radioterápico. Esses cuidados eram necessários para poder chegar a conclusões válidas. Que conclusões? A sobrevivência depois de um ano, dois anos, cinco anos e dez anos era o critério. Mediram também o controle do câncer e a ausência de consequências negativas do tratamento.
O que concluíram?
Depois de examinar quatro pesquisas com mais de dois mil pacientes, sendo que todas eram pesquisas anteriores ao uso do PSA. Comparando a sobrevivência dos dois grupos, vemos os resultados: depois de um ano, a aobrevivência no grupo “cedo” foi de 98% e no grupo tardio de 96%. Aos dois anos era 88% e 86%. Aos cinco anos, a sobrevivência de todos baixava muito: 44% para o grupo cedo e 37% para o grupo “depois”. Aos dez anos, a sobrevivência baixava ainda mais e apareciam diferenças estatisticamente significativas: de 18% para 12%. As diferenças entre os dois grupos levam tempo para aparecer. Notem que essas são pesquisas antigas e que a sobrevivência aumentou muito em tempos recentes. Nesses estudos, poucos chegaram aos dez anos depois do tratamento. No conjunto, o tratamento começado “cedo” vale a pena, mas estatisticamente só pesava depois de dez anos quando havia poucos sobreviventes.

As diferenças no risco aos dois, cinco e dez anos eram 2.7%, 5.8%, e 4.6%. Infelizmente, as pesquisas usaram diferentes critérios para definir o avanço do câncer, mas em todos eles, os que iniciaram cedo tiveram maior sobrevivência. Complicações com o tratamento, como esperado, eram menores no grupo tardio. Efeitos colaterais significativos só foram relatados em um dos estudos e foram mais comuns no grupo que começou cedo.
As conclusões do autor são moderadamente favoráveis a iniciar cedo o tratamento hormonal, mas critérios clínicos devem ser usados para diferenciar os casos localizados, ainda que avançados, dos metastizados.

Novo tratamento hormonal no caminho

O número de pacientes de câncer de próstata sendo tratados com terapia hormonal é estimado em 700 mil. Anualmente, cem mil começam esse tipo de tratamento. É um mercado e tanto: somente nos Estados Unidos as vendas de produtos para a terapia hormonal superaram 1,7 bilhoes de dólares. Claro, há muitas empresas interessadas nesse mercado e a maneira de competir é criar novos e melhores produtos. Uma dessas empresas é a GTx, Inc. Ela vai iniciar um clinical trial Fase I do GTx-758. É um tratamento hormonal oral. Qual a vantagem? Segundo afirmam os produtores, nao aumenta as fraturas ósseas. O GTx-758 no laboratório suprimiu a produçao de LH com rapidez.

Setenta e sete por cento dos pacientes em tratamento hormonal perdem matéria óssea e, com isso, ficam mais suscetíveis a fraturas. O risco anual de fraturas em homens que fazem tratamento hormonal é de 5% a 8%. No ano seguinte, mais outros tantos terao fraturas. Esse risco é tres vezes mais alto do que o risco de mulheres pós-menopausa. Além disso, há, também calores, crescimento dos seios, depressao e perda de memória. As fraturas reduzem a esperança de vida em, na média, mais de três anos. Daí que há muito campo para desenvolver novos tratamentos, sobretudo com menos efeitos colaterais. A vantagem relativa do GTx-758 seria a reduçao da perda óssea e das fraturas.

Metástase para os testículos é coisa séria

A mortalidade por cânceres testiculares mudou muito. Era altíssima e foi muito reduzida. Há atletas, campeões mundiais, que tiveram esse câncer, o curaram e se tornaram (ou continuaram) campeões. Porém, quando cânceres se originam em outro lugar e formam metástases nos testículos, o prognóstico é ruim. Felizmente, são minoria – entre 3 e 4 por cento do total de cânceres nos testículos, segundo Patel et al. De onde vêm? Um terço das metástases vêm da próstata e um quinto do pulmão. Na Escandinávia, nos casos de orquidectomia (usada como a forma mais segura e permanente de terapia hormonal), Johansson et al. encontraram que seis por cento tinham metástases.  , e fifth of the cases in the literature. Aqui no nosso Brasil, Korkes et al. chegaram a uma percentagem muito menor. O release que li informa que esta é uma opção muito mais barata do que o tratamento com hormônios e, por isso, muito usada, sobretudo entre pessoas pobres. É possível que exista um viés de seleção, no sentido de que os casos na Escandinávia seriam aqueles em que o tratamento hormonal já não funciona – casos mais sérios, mais avançados.
Porém, nas duas pesquisas, encontrar um adenocarcinoma da próstata nos testículos leva a um prognóstico muito ruim.

References (dadas pelo Google Search)

1. Patel SR, Richardson RL, Kvols L. Metastatic cancer to the testes: a
report of 20 cases and review of the literature. J Urol
1989;142:1003-5.

2. Johansson JE, Lanes P. Metastases to the spermatic cord, epididymis
and testicles from carcinoma of the prostate-five cases. Scand J Urol
Nephrol 1983;17:249-51.

3. Korkes F, Gasperini R, Korkes KL, Silva Neto DC, Castro MG.
Testicular metastases: a poor prognostic factor in patients with
advanced prostate cancer. World J Urol 2008.

Os zigue-zagues sobre o tratamento hormonal

Há várias pesquisas recentes que mostram problemas além dos conhecidos benefícios do tratamento hormonal. Uma dos mais recentes foi feito com camundongos por pesquisadores da University of Rochester, Chawnshang Chang e Edward M. Messing, entre outros. Partem do que todo mundo sabe: os hormônios sexuais masculinos alimentam o câncer de próstata. Daí a terapia hormonal, seja química ou através da castração. Ela para esses andrógenos.

Qual o problema, então?

Em alguns tipos de células cancerosas, os andrógenos inibem o câncer. Quando essas células não recebem os andrógenos, ficam mais agressivas.

Pode ser que a localização das células explique a diferença. O receptor de andrógenos nas “stromal cells”, que são as fibrosas, ativa o câncer, mas nas células epiteliais o efeito é o oposto – essa é a hipótese dos pesquisadores. Segundo eles, explicaria porque a terapia hormonal funciona no início para perder o efeito depois de um ano ou dois. Ainda segundo essa hipótese, quando o câncer metastiza, o tratamento hormonal pode prejudicar.

Outro dado vem das necrópsias em homens que morreram com câncer da próstata. Nos casos de metástase, havia menos receptores de andrógenos nos cânceres do que nos cânceres iniciais ou do que nas células sadias.

Esse trabalho vai estimular outras pesquisas. Se acertarem, o efeito da terapia hormonal vai durar mais.

Fonte: Proceedings of the National Academy of Sciences.


 

Mais um tratamento hormonal

Mais um tratamento hormonal estará à disposição de médicos e pacientes. A Debiopharm apresentou os resultados de um estudo Fase III (com muitos pacientes e grupo controle) de um (LHRHa) para ser usado no tratamento do câncer de próstata avançado. É uma fórmula semestral.
Foram usadas duas injeções de triptorelina com um intervalo de seis meses em 120 pacientes dos quais 97,5% atingiram níveis de testosterona equivalentes à castração (definida como < 1.735 nmol/L ou 50 ng/dL) em 28 dias após iniciado o tratamento; 93% mantinham esse nível 8 a 48 semanas depois.
A tolerância pela nova droga foi considerada boa, uma vez que apenas 6,7% relataram reações adversas.
Pelo visto, será mais um instrumento no arsenal do tratamento hormonal, mas não é uma linha nova de pesquisa que permita ou almeje a cura.

Satraplatina

Recebi uma informação propagandística sobre o experimento Fase 3 usando satraplatina em casos de câncer avançado, nos quais o tratamento hormonal já não funciona, chamado de “SPARC trial” (SPARC quer dizer Satraplatin and Prednisone Against Refractory Cancer). Foram apresentados numa conferência chamada ASCO Prostate Cancer Symposium. Há dois grupos,

um de satraplatina mais prednisone e outro

o placebo mais prednisone.

O número é grande, 950 pacientes com HRPC (hormone- refractory prostate cancer), que não respondem mais ao tratamento hormonal e que também já não respondem a quimioterapia. São casos avançadíssimos.
A pesquisa mostra que a satraplatina tem um efeito importante, reduzindo o risco de mais avanço do câncer – a razão de risco é 0,6 (95% CI: 0.5-0.7, p<0.00001),mesmo controlando nove fatores associados com o avanço do câncer. Controlando somente três muito importantes, a razão de risco é de 0,67 (95% CI: 0.57-0.77, p=0.0000003).

O que isso quer dizer????
Quer dizer que a satraplatina reduz o risco de mais avanço (depois do fracasso da terapia hormonal e da quimioterapia) em 40%, no caso de nove controles, e de 33%, no caso de três controles.

Nesse experimento, os pacientes que não mostram melhoras continuam sendo tratados e todos os pacientes são acompanhados para verificar a sobrevivência. Dados sobre a sobrevivência deverão estar disponíveis em mais vários meses.

Os dados também mostram que a satraplatina reduz e protela a dor no caso das metástases ósseas da ordem de 14% (11,1 semanas em comparação com 9,7 semanas no grupo que só tomou prednisone).

Como outros experimentos, alguns pacientes se beneficiaram muito mais do que outros: seis meses depois, 30% dos tratados com satraplatina não viram seus cânceres avançar, em comparação com 17% entre os controles. Os outros pioraram. Depois de um ano, as percentagens eram 16% e 7%.

São remédios dados em condições extremas e provocam efeitos colaterais.

Há progresso: há 3 anos, antes do Taxotere, o fim do efeito da terapia hormonal significava avanço do câncer e seus sintomas e a aproximação da morte; o taxotere empurrou essa marca alguns meses mas, no caso de alguns pacientes, a extensão foi bem maior.
Agora a satraplatina pega o bastão onde o taxotere (docetaxel) deixou e empurra o reinício do avanço do câncer mais várias semanas e, no caso de algumas respostas muito boas, os pacientes ganham mais de um ano. Entendamos que nem Taxotere nem Satraplatina são remédios milagrosos. São pioneiros, que avançam a sobrevivência e reduzem alguns sintomas (mas aumentam outros) que não estavam disponíveis há menos de três anos.

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Um pouco de tratamento hormonal pode trazer muitos benefícios

Pesquisadores da University of California, San Francisco (UCSF) – acabam de sugerir que quatro meses de tratamento hormonal aplicado cedo e com radioterapia podem protelar o crescimento do câncer de próstata em até oito anos. Como o câncer de próstata afeta, pricipalmente, idosos, oito anos podem significar a diferença entre morrer ou não morrer deste câncer. Os dois grandes benefícios foram postergar a metástase óssea e a maior sobrevivência de pacientes idosos com cânceres agressivos. A pesquisa mostrou que houve um aumento nos problemas cardíacos, mas que não é estatisticamente significativo. A duração do tratamento hormonal foi curta, apenas quatro meses. Segundo Mack Roach III, o pesquisador principal, os benefícios são muito maiores do que os riscos.

A pesquisa foi feita com 224 pacientes que receberam goserelina e flutamida antes e durante a radioterapia e 232 que só receberam a radioterapia.
Dez anos mais tarde, 23% dos que receberam o tratamento combinado (radioterapia mais terapia hormonal) tinham falecido, em comparação com 35% dos que só receberam radioterapia. Havia metástase em 35% dos que fizeram o tratamento combinado e 47% dos que não fizeram e as percentagens de “volta do PSA” (biochemical failure) foram 65% e 80%.

Em 40% dos pacientes que fizeram terapia hormonal neoadjuvante houve um retardo de até oito anos no tempo para a metástase óssea. Dr. Roach diz que se submeter a um pouco de terapia hormonal cedo pode evitar ter que se submeter a muita terapia hormonal mais tarde.
As diferenças, de cerca de 10 a 15%, não são gritantes, mas significam mais chance de vida, menos risco de dores devido a metástases ósseas etc. com apenas quatro meses de tratamento que não reduzem em muito a qualidade da vida.

Fonte: A pesquisa acaba de ser publicada dia 2 no Journal of Clinical Oncology
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Um pouco de tratamento hormonal pode trazer muitos benefícios

Pesquisadores da University of California, San Francisco (UCSF) – acabam de sugerir que quatro meses de tratamento hormonal aplicado cedo e com radioterapia podem protelar o crescimento do câncer de próstata em até oito anos. Como o câncer de próstata afeta, pricipalmente, idosos, oito anos podem significar a diferença entre morrer ou não morrer deste câncer. Os dois grandes benefícios foram postergar a metástase óssea e a maior sobrevivência de pacientes idosos com cânceres agressivos. A pesquisa mostrou que houve um aumento nos problemas cardíacos, mas que não é estatisticamente significativo. A duração do tratamento hormonal foi curta, apenas quatro meses. Segundo Mack Roach III, o pesquisador principal, os benefícios são muito maiores do que os riscos.

A pesquisa foi feita com 224 pacientes que receberam goserelina e flutamida antes e durante a radioterapia e 232 que só receberam a radioterapia.
Dez anos mais tarde, 23% dos que receberam o tratamento combinado (radioterapia mais terapia hormonal) tinham falecido, em comparação com 35% dos que só receberam radioterapia. Havia metástase em 35% dos que fizeram o tratamento combinado e 47% dos que não fizeram e as percentagens de “volta do PSA” (biochemical failure) foram 65% e 80%.

Em 40% dos pacientes que fizeram terapia hormonal neoadjuvante houve um retardo de até oito anos no tempo para a metástase óssea. Dr. Roach diz que se submeter a um pouco de terapia hormonal cedo pode evitar ter que se submeter a muita terapia hormonal mais tarde.
As diferenças, de cerca de 10 a 15%, não são gritantes, mas significam mais chance de vida, menos risco de dores devido a metástases ósseas etc. com apenas quatro meses de tratamento que não reduzem em muito a qualidade da vida.

A pesquisa acaba de ser publicada dia 2 no Journal of Clinical Oncology

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Além do escore Gleason: o tal do p53

Um artigo que ainda não foi publicado mostra por onde irá o tratamento do câncer de próstata. O bicho feio tem nome, p53. O que é isso? Um p53 é anormal quando 20% ou mais dos núcleos das células do tumor são positivas. Estamos olhando o núcleo das células cancerosas.
Esse marcador funciona, de acordo com um estudo com 777 pacientes. Em 168 deles, o p53 era anormal e esses pacientes, como um grupo, se saíram pior do que os demais. A mortalidade por câncer de próstata foi 89% mais alta e as metástases distantes foram 72% mais frequentes.
A pesquisa foi além: entre os que fizeram dois tratamentos – radioterapia e tratamento hormonal de curta duração – a taxa de mortalidade específica (ou seja, morreram de câncer de próstata e não de outras causas) do grupo com p53 anormal era 143% mais alta. Os autores concluem que, por um lado, o p53 é importante e os pacientes com o p53 anormal devem fazer tratamento hormonal de longa duração. O que os dados me dizem é que a diferença na duração do tramento hormonal só existe quando o p53 fôr anormal. o HR é 3,81. Ou seja, os que fizeram tratamento hormonal curto tem um risco de morrer do câncer que é 281% mais alto do que os que fizeram o longo, mas só entre os com p53 anormal.
FONTE: Che M, Desilvio M, Pollack A, Grignon DJ, Venkatesan VM, Hanks GE, Sandler HM, Prognostic Value of Abnormal p53 Expression in Locally Advanced Prostate Cancer Treated with Androgen Deprivation and Radiotherapy: A Study Based on RTOG 9202 – Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2007 Aug 7; [Epub ahead of print].

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Além do escore Gleason: o tal do p53

Um artigo que ainda não foi publicado mostra por onde irá o tratamento do câncer de próstata. O bicho feio tem nome, p53. O que é isso? Um p53 é anormal quando 20% ou mais dos núcleos das células do tumor são positivas. Estamos olhando o núcleo das células cancerosas.
Esse marcador funciona, de acordo com um estudo com 777 pacientes. Em 168 deles, o p53 era anormal e esses pacientes, como um grupo, se saíram pior do que os demais. A mortalidade por câncer de próstata foi 89% mais alta e as metástases distantes foram 72% mais frequentes.
A pesquisa foi além: entre os que fizeram dois tratamentos – radioterapia e tratamento hormonal de curta duração – a taxa de mortalidade específica (ou seja, morreram de câncer de próstata e não de outras causas) do grupo com p53 anormal era 143% mais alta. Os autores concluem que, por um lado, o p53 é importante e os pacientes com o p53 anormal devem fazer tratamento hormonal de longa duração. O que os dados me dizem é que a diferença na duração do tramento hormonal só existe quando o p53 fôr anormal. o HR é 3,81. Ou seja, os que fizeram tratamento hormonal curto tem um risco de morrer do câncer que é 281% mais alto do que os que fizeram o longo, mas só entre os com p53 anormal.
Para mais informações sobre estágios e o escore Gleason, clique nos links abaixo:
Estágios do câncer de próstata
Mais sobre o Escore Gleason
Escore Gleason e sobrevivência
<a
O Escore Gleason
<a
Cuidado com a patologia
Remetendo ao Escore Gleason (Gleason score)

FONTE: Che M, Desilvio M, Pollack A, Grignon DJ, Venkatesan VM, Hanks GE, Sandler HM, Prognostic Value of Abnormal p53 Expression in Locally Advanced Prostate Cancer Treated with Androgen Deprivation and Radiotherapy: A Study Based on RTOG 9202 – Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2007 Aug 7; [Epub ahead of print].

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HIFU na Argentina

O tratamento chamado de High Intensity Focused Ultrasound (HIFU) começa a ser usado na Argentina pelos médicos Edgardo Becher, Marcelo Borghi e Luis Montes de Oca, no CDU.
É um tratamento relativamente novo, cujos resultados devem ser comparados com os dos demais tratamentos antes de tomar uma decisão. Sua maior virtude é não ser invasivo e provocar menos efeitos colaterais que os demais; seu maior defeito é ser muito caro e pouco testado em relação aos demais.
O HIFU usa ondas sonoras para esquentar – poderíamos dizer queimar – áreas do corpo e, por isso, é muito dependente da localização adequada do câncer, que continua inviabilizando muitos tratamentos no caso de “volta” do câncer aferida pela elevação do PSA após um dos tratamentos chamados de definitivos. Ainda não temos como localizar micro-metástases; caso tivéssemos, teríamos várias terapias à disposição.
É uma possibilidade a mais, relativamente recente, que deve ser monitorada por pesquisas para demonstrar sua eficácia relativa, aferida pelo RR, risco relativo, de recorrência bioquímica, metástase e taxas de mortalidade específica.

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Ganhando mais tempo de vida com Taxotere

Sanofi-Aventis, que fabrica Taxotere (docetaxel), divulgou dados a respeito de um “clinical trial” com pacientes com metástese que já não respondiam ao tratamento hormonal. O experimento, Fase III, chamado TAX 327 comparou Taxotere mais prednisone a Novantrone (mitoxantrone) mais prednisone. Foram mais de mil pacientes com volta do câncer progressivo ou avanço do câncer depois da terapia hormonal.

A sobrevivência aumentou 21% nos tratados com Taxotere, com o benefício adicional de um período maior sem dor.

Taxotere também tem efeitos colaterais, porém, nesse estágio avançado, qualquer ganho é lucro

Ganhando mais tempo de vida com Taxotere

Sanofi-Aventis, que fabrica Taxotere (docetaxel), divulgou dados a respeito de um “clinical trial” com pacientes com metástese que já não respondiam ao tratamento hormonal. O experimento, Fase III, chamado TAX 327 comparou Taxotere mais prednisone a Novantrone (mitoxantrone) mais prednisone. Foram mais de mil pacientes com volta do câncer progressivo ou avanço do câncer depois da terapia hormonal.

A sobrevivência aumentou 21% nos tratados com Taxotere, com o benefício adicional de um período maior sem dor.

Taxotere também tem efeitos colaterais, porém, nesse estágio avançado, qualquer ganho é lucro

Apresentação PowerPoint sobre anemia e tratamento hormonal


Há apresentações grátis sobre vários aspectos médicos que podem interessar a profissionais e pacientes. Infelizmente, a grande maioria está em Inglês. Há uma pequena apresentação sobre o que fazer com a anemia frequentemente provocada pelo tratamento hormonal. Infelizmente, a grande maioria está em Inglês. Ver em

http://www.prostate-cancer.org/powerpoint/online/AAAD_Strum_files/v3_document.htm