Diagnóstico e risco de suicídio

Sandin Carlsson e sua equipe analisaram dados relativos a relação entre o diagnostico do câncer da próstata e o risco de suicídio. Analisaram dados da base de dados do câncer da próstata da Suécia (PCBaSe) 2.0 e o diagnóstico de mais de cem mil homens, comparando as taxas de suicídio deste grupo com  as de um grupo de mais de meio milhão de homens sem câncer da próstata. Durante os primeiros seis meses depois do diagnóstico a taxa de suicídios foi de 73 por cem mil, estatisticamente mais elevada, mas não muito, do que a do grupo controle que foi de 65. O risco foi bem maior entre homens com metástase distante – 125 por cem mil – mas era mais elevado entre os diagnosticados com canceres de baixa agressividade e risco.

E’ uma informação importante para os urólogos e oncólogos. O diagnostico requer atenção psicológica, particularmente quando o câncer acarreta risco de vida e a perspectiva de tratamentos com pesadas consequencias colaterais.

Publicado no Eur J Cancer. 2013 Jan 18.

GLAUCIO SOARES      IESP/UERJ

A consulta com o Dr. Meyers

A van, Ford 1993, equipada para acampar é confortável e agradável. É fácil de dirigir, exceto inicialmente, nos momentos em que tive que dar marcha à ré.
Entre a beleza do inverno e a preocupação da almaAs estradas pequenas, no inverno são bonitas. Infelizmente, a comida de beira de estrada é…a comida de beira de estrada. O estomago e o intestino sofrem durante a viagem e a dieta vai para o brejo.</span>
O estado de espírito de quem tem uma doença incurável e está indo a um médico deve variar muito. Eu consegui curtir parcialmente a viagem, mas ia com esperança. Na clínica, durante todo o tempo que passei lá (umas três horas) vi apenas um ou dois pacientes. Já deu para ver o grau de apreensão em um deles, fiel e importantemente acompanhado pela esposa ou companheira.
Mas não dá para para não curtir (um pouquinho, pelo menos) o visual de estradas pequenas, cercadas de árvores, no meio da neve.

Estrada e mais estrada

A chegada mostra uma casinha simpática, simples, com estacionamento para poucos carros. Não é uma operação industrial. Feita, como tantas casas (e universidades) americanas, de tijolinho aparente.


A chegada é marcada por uma placa simples. Depois de quase três dias na van (rebatizada de school bus) pelo meu filho, foi um alívio chegar ao lugar certo.

As estradas pequenas são mais bonitas

Aqui dentro vi um tipo de atendimento ao paciente muito diferente do usado nos Estados Unidos onde somos primeiro recebidos por uma enfermeira, que pesa, tira a pressão, temperatura etcx. Um primeiro e importante cuidado – a pressão é tirada duas vezes, além do que a enfermeira pergunta se essa é a pressão habitual. Ela mostra consciência da chamada “white coat syndrome”: a pressão aumenta na presença de médicos etc. Estava lá por 180, na segunda por 160 e eu aduzi que poderia reduzí-la em outros vinte pontos.
Visitei o AIDP no dia anterior, turbinado pela insegurança de não me perder, chegar atrazado, essas coisas. Uma das secretárias estava preparando o meu dossier. Quando cheguei no dia seguinte vi um senhor baixo, sem gordura para mostrar, de cabelos brancos estudando uns records que eu sabia serem os meus.

Perto, estradas menores, mais curvas e mais beleza

O Dr. Meyers é simpático, agradável. Me tratou com o respeito de quem tem uma doença grave, considerada incurável, que ele também teve ou tem.
Muitos dos suplementos que eu usava ele desaconselhou porque não confiava no fabricante. Traçou um plano de ação que consistia em me preparar para uma terapia hormonal(que deveria ser chamada de anti-hormonal) porque ela tem muitos efeitos colaterais. Há uma diferença em relação ao procedimento habitual, que consiste em iniciar a terapia e aconselhar o paciente a tomar essas e aquelas medidas: ela prepara o paciente e depois inicia a terapia – nos casos em que é possível esperar um pouco. É onde estou e é minha responsabilidade atingir as metas marcadas, ajudado por muitos remédios, mas com compromisso com uma dieta mediterrânea e muito exercício.

O AIDP - uma casinha desprentensiosa com estacionamento para poucos carros

Dr. Meyers me convenceu de algumas coisas, particularmente de que a relação custo/benefício da terapia hormonal pode ser menor e precisa de especificação. A duração do efeito dos tratamentos varia muito e varia de acordo com a doença do paciente e os procedimentos adotados anteriormente.
Os famosos 18 meses de atuação se referem com a próstata, metástase generalizada e que ainda tem a próstata. Análise patológica mostra que metade do crescimento do câncer depois da terapia se inicia na próstata. Nos casos em que houve metástase para os nódulos linfáticos e houve prostatectomia o efeito dura dez anos em 50% a 95% dos casos, dependendo do estudo e da publicação. No caso dos que preservaram a próstata em metade dos casos a terapia hormonal fracassa aos 7-8 anos.
Nos pacientes com metástase generalizada e com sintomas, o efeito é reduzido: em metade dos casos a doença volta a crescer em 8 a 9 meses.
A lição: dependendo do paciente, a duração dos benefícios da terapia hormonal varia de menos de oito a nove meses a mais de dez anos.
Continuarei relatando essa experiência para beneficiar o leitor. Porém, estou preocupado com um grande número de  leitores com acesso à internet mas sem capacidade analítica e com um nível educacional muito baixo. Pediria a cada um dos pacientes mais informados e seus familiares que divulgassem o conhecimento que adquiriram (rão) aqui e em outras fontes entre os que não conseguem entender o que escrevemos.

A placa que garante que chegamos ao lugar certo

Ir ao Dr. Meyers não sai barato. Ele não aceita o seguro tradicional do Medicare (tem um contrato de não aceitação) e custa 350 dólares por cada meia hora. Minha entrevista durou duas horas e o custo total foi de mil e quatrocentos dólares. Uma viagem que eu planejava foi para o espaço. Valeu a pena.


Câncer e suicidio

Todo cuidado é pouco.  O diagnóstico de câncer da próstata pode aumentar o risco de suicídio. Esse tipo de pesquisa só poderia ser feito num país com um sistema estatístico que permitisse  juntar num só banco de dados os pacientes diagnosticados, subdivididos pela agressividade do câncer, dados sobre a população geral e dados sobre os suicídios. Foi feita na Suécia, um país com excelentes estatísticas. Foi feito pelos Department of Urology, University Hospital, em Uppsala, e o Department of Clinical Cancer Epidemiology, Karolinska Institute, em Estocolmo. O risco de suicídio é mais alto em pacientes com câncer do que em populações semelhantes, mas sem câncer. Essa generalização se aplica aos pacientes de câncer da próstata.

Porém, os pacientes de câncer da próstata não são todos iguais. Há pacientes com cânceres lentos que, talvez, não precisem qualquer tratamento, nada além de um acompanhamento para garantir que o câncer continua lento, e há pacientes com cânceres mais agressivos que são uma ameaça real à vida.

Pesquisadores na Suécia dispõem de um data base sobre câncer de próstata, o PCBaSe. Quem foi diagnosticado está nele. Os pesquisadores tomaram os cânceres diagnosticados de 1º de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2006. Excluíram as mulheres e controlaram por idade. Houve 128 suicídios nos mais de 77 mil casos de CPa (câncer da próstata). O número esperado, com base na população semelhante quanto ao gênero e idade, mas sem câncer, seria 85. Os homens com cânceres menos agressivos tinham a mesma taxa que os homens sem câncer, mas os homens com cânceres localizados, mas agressivos, e os com metástase distante tinham um risco de suicídio que era mais do dobro do risco da população controle. Não foram controladas a comorbidade e as doenças mentais pré-existentes.
A política oficial e não oficial seguida pelos médicos varia de país para país. Nos Estados Unidos a lei define que o paciente tem o direito de saber; no Brasil são freqüentes os casos em que a família e o médico entram em conluio para não dar essa informação ao paciente, achando que o ele “não deve” saber. É uma postura extremamente autoritária da sociedade. Onde há uma política dos direitos dos pacientes, que inclui o direito de saber, o médico que não transmitir a informação ao seu dispor ao paciente poderá ser processado, tanto criminalmente, quanto civilmente.

Eu cresci achando que câncer era uma sentença de morte, usualmente em pouco tempo. Era uma crença estatisticamente furada naquele tempo e, hoje, é mais furada ainda porque as taxas de sobrevivência aumentaram em dois sentidos – maior percentagem de pessoas sobrevive e acaba morrendo de outras causas e, entre os que morrem daquele câncer, o tempo até a morte aumentou muito.

Esses dados devem ser explicados ao paciente desde o inicio. Meu cirurgião/urólogo achava pouco provável que eu morresse daquele câncer, mas acrescentou que, se acontecesse, seria depois de muitos anos. A perspectiva de viver muitos anos ainda e a fé na ciência reduzem o pânico provocado pelo diagnóstico.

Escrito por Bill-Axelson A, Garmo H, Lambe M, Bratt O, Adolfsson J, Nyberg U, Steineck G, Stattin P. e publicado em  Eur Urol. 2009 Nov 10.

Setembro, mês da conscientização sobre o câncer da próstata

Setembro foi escolhido como o mês da conscientização  sobre o câncer da próstata – nos Estados Unidos. Hospitais e instituições as mais variadas participam dessa campanha. Em muitos lugares há iniciativas de todo tipo para informar e conscientizar a população. O Cancer Institute of New Jersey (CINJ) participa dessa campanha.

Como?

Começarão com palestras informativas, no caso pelos médicos especialistas Isaac Kim e Mark Stein. Vão mostrar como chegam a um diagnóstico e como tratam o câncer da próstata. Essas campanhas vão além de médicos. Karen Sherman da American Cancer Society e Ellen Levine do The Wellness Community of Central New Jersey vão analisar os problemas do câncer a partir dos pacientes e das suas famílias, o que fazer para enfrentar física e psicologicamente essa doença. Tem mais: uma equipe de médicos proporcionará exames de PSA e de toque retal aos que se inscreverem.

É uma iniciativa de pessoas e de instituições privadas dedicadas ao bem comum, onde as pessoas se inscrevem com um telefonema, sem precisar mostrar identidade, CPF e outras exigências de uma sociedade burocrática e atrasada.

A mensagem que recebi de Deus


Hoje a manhã começou mal. Um programa que uso para fazer análise de conteúdo de textos pifou (ou eu o estou usando mal). Acordei com dores no corpo, muito zangado comigo mesmo por ter passado três dias sem me exercitar e por não ter iniciado o hábito (escrito e colocado na parede) de alongar todas as manhãs. Revivendo a dúvida que, volta e meia, me assola sobre se estou fazendo o que Deus quer que eu faça. Foi quando recebi a carta abaixo. Para mim, há duas mensagens: a de quem enviou, e a de quem enviou quem enviou (e que, talvez, não saiba que foi enviada).
Quero fazer um convite a todos. Descubram, se ainda não o fizeram, o bem que nos faz fazer o bem. Ajudem alguém. Clicando em http://www.fundacaoterra.org.br/ verão as crianças e atividades que ajudo. Ajudem quem quiserem, crianças e necessitados de qualquer religião ou sem religião, e experimentarão a felicidade de saber que vocês podem fazer a diferença entre a tristeza e a felicidade de alguém. Podemos mais do que sabemos.
Que tenham boas festas e um lindo 2008.
Gláucio

Prezado Gláucio,

Gostaria de agradecer todas as msgs que recebi durante o ano de forma objetiva, esclarecedora e direta sobre o câncer. As pessoas tem medo e vergonha ainda de falar sobre a doença. Quando acontece em nossa família, acordamos para a doença e procuramos todas as formas de informação sobre tecnologias em saúde para escolher o melhor tratamento e de ajuda psicológica para suportar todas as dores, perdas, sensações de frustração e inutilidade e até mesmo, de como encarar a morte.
Obrigada pelo apoio.

“Desejo a todos uma noite natalina de encontros de almas e corações. De vida e esperança. De alegria e aconchego. De união da família e dos amigos. De perdão e de paz. De força e fé para superar os obstáculos de nossa caminhada e assim prosseguir no Novo Ano renovando nossos corações com a certeza de que superaremos e nos surpreenderemos com a força que cada ser humano tem, a cada novo amanhecer.
Um forte abraço e Feliz Natal”
D. R.

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Vida salva pelos exames preventivos

O conhecimento por parte de pacientes salva muitas vidas. A história de Hilary Howard mostra isso. A família de Hilary tinha uma história de câncer de mama e, por isso, Hilary fazia seus testes regularmente. Esses testes precisam se transformar numa rotina das mulheres brasileiras. O seio esquerdo de Hilary estava com câncer, mas os exames periódicos fizeram com que fosse descoberto antes da metástase. O câncer de mama é um dos cânceres que são fáceis de curar se forem descobertos cedo. A mamografia revelou o câncer, que estava localizado nos dutos de leite. Casada e com três filhos, o câncer de Hilary faria vítimas secundárias, as vítimas ocultas do câncer, parentes e amigos do paciente. A intenção e o conhecimento de Hilary foram essenciais. Foi feita uma lumpectomia em Hilary, que é uma biópsia. Mostrou que o câncer estava nos estágios intermediários, quando a taxa de cura ainda é alta. Fizeram uma cirurgia e, em exame posterior, descobriram mais células cancerosas. Mais cirurgia para tirá-las. Mesmo depois dessa cirurgia foram encontradas células cancerosas mais difíceis de retirar. A solução foi uma mastectomia, retirar o seio inteiro, algo que causa muito dano a mulheres, como é humano e seria de esperar. Depois da mastectomia os médicos não encontraram mais células cancerosas e não fizeram tratamento de radiação nem quimioterápico. Alguns médicos fazem um, outro, ou os dois para não reduzir ao mínimo a probabilidade de volta do câncer.

Com diferente de Hilary, um número grande de mulheres brasileiras não sabem que o câncer de mama tem um componente genético e que há exames preventivos. Elas podem ser ensinadas. No mundo desenvolvido há programas assim e no Brasil também. Em um programa (RVI), trabalhadoras da área médica buscam todas as mulheres entre 50 e 70 para um exame preventivo, um mamograma. A situação de Hilary é muito diferente da de uma amiga, aluna de pós-graduação na Universidade de Brasília, que somente descobriu o câncer quando estava no seu estágio mais avançado, chamado de Estágio 4. Ela não tinha a preocupação de realizar testes e exames regulares e morreu depois de dois anos, durante os quais aprendeu muitíssimo sobre câncer de mama, passou a ser uma ativista e possivelmente salvou outras vidas.

Mas não a dela.

Uma em cada nove mulheres terá câncer de mama na vida. No Brasil, significa que, das mulheres atualmente vivas, cerca de dez milhões ou têm ou terão câncer de mama. Quantas delas morrerão depende de quão cedo ou tarde o câncer fôr detectado. Por isso campanhas de detecção são muito importantes. Mesmo pessoas sem instrução podem aprender a fazer auto-exames, o primeiro passo no be-a-bá da prevenção. Precisamos, também, O dinheiro que se perde na corrupção do setor público poderia financiar mamogramas regulares de mihões de mulheres brasileiras e salvar dezenas de milhares de vida.

E os maridos, companheiros, filhos, parentes e amigos de mulheres também podem salvar dezenas de milhares de vidas, inclusive a mais importante para eles, incentivando-as a realizar exames preventivos e facilitando sua realização, assumindo as tarefas domésticas necessárias para que elas possam de fato fazer os exames.

Resumo e observações por Gláucio Ary Dillon Soares, paciente de câncer, para outros pacientes, familiares, amigos e interessados.

Os exames preventivos de câncer de mama salvaram Hilary

O conhecimento por parte de pacientes salva muitas vidas. A história de Hilary Howard mostra isso. A família de Hilary tinha uma história de câncer de mama e, por isso, Hilary fazia seus testes regularmente. Esses testes precisam se transformar numa rotina das mulheres brasileiras.
O seio esquerdo de Hilary estava com câncer, mas os exames periódicos fizeram com que fosse descoberto antes da metástase. O câncer de mama é um dos cânceres que são fáceis de curar se forem descobertos cedo. A mamografia revelou o câncer, que estava localizado nos dutos de leite.
Casada e com três filhos, o câncer de Hilary faria vítimas secundárias, as vítimas ocultas do câncer, parentes e amigos do paciente. A intenção e o conhecimento de Hilary foram essenciais. Um programa em RVI buscam todas as mulheres entre 50 e 70 para um exame preventivo, um mamograma.
Foi feita uma lumpectomia, que é uma biópsia. Mostrou que o câncer estava nos estágios intermediários, quando a taxa de cura ainda é alta. Fizeram uma cirurgia e, em exame posterior, descobriram mais células cancerosas. Mais cirurgia para tirá-las. Mesmo depois dessa cirurgia foram encontradas células cancerosas mais difíceis de retirar. A solução foi uma mastectomia, retirar o seio inteiro, algo que causa muito dano a mulheres, como é humano e seria de esperar. Depois da mastectomia os médicos não encontraram mais células cancerosas e não fizeram tratamento de radiação nem quimioterápico. Alguns médicos fazem um, outro, ou os dois para não reduzir ao mínimo a probabilidade de volta do câncer.
É uma situação muito diferente da de uma amiga, aluna de pós-graduação na Universidade de Brasília, que somente descobriu o câncer quando estava no seu estágio mais avançado, chamado de Estágio 4. Ela não tinha a preocupação de realizar testes e exames regulares e morreu depois de dois anos, durante os quais aprendeu muitíssimo sobre câncer de mama, passou a ser uma ativista e possivelmente salvou outras vidas.
Mas não a dela.
Uma em cada nove mulheres terá câncer de mama na vida. No Brasil, significa que, das mulheres atualmente vivas, cerca de dez milhões ou têm ou terão câncer de mama. Quantas delas morrerão depende de quão cedo ou tarde o câncer fôr detectado. Por isso campanhas de detecção são muito importantes. Mesmo pessoas sem instrução podem aprender a fazer auto-exames, o primeiro passo no be-a-bá da prevenção. Precisamos, também, O dinheiro que se perde na corrupção do setor público poderia financiar mamogramas regulares de mihões de mulheres brasileiras e salvar dezenas de milhares de vida. E os machões, maridos, companheiros, filhos, parentes e amigos de mulheres também podem salvar dezenas de milhares de vidas, inclusive a mais importante para eles, incentivando-as a realizar exames preventivos e facilitando sua realização, assumindo as tarefas domésticas necessárias para que elas possam de fato fazer os exames.
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Alguém?

Estou no interior de Pernambuco, no agreste. Faz frio e eu estou agasalhado. Será que encontro uma alma caridosa relacionada à indústria de tecidos que queira enviar cobertores para os pobres daqui?

Fundação Terra
Rua Alfredo de Souza Padilha s/n (Rua do Lixo)
Bairro São Cristovão
att.: Setor Social
Arcoverde, Pe
56-500-000

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