A DIETA ERRADA É DAS MAIORES CAUSAS DO CÂNCER DA PRÓSTATA

Há fatores óbvios, como o fumo, momentos da vida com baixa do sistema imune etc., mas dados epidemiológicos confirmam a importância extraordinária da dieta na incidência e na prevalência do câncer da próstata. Os fatores genéticos pesam muito – depois do diagnostico, os negros têm probabilidade mais alta de morrer do que as dos brancos, mas não é fácil separar os fatores socioeconômicos dos raciais. A genética também conta: um câncer na família dobra a chance dos demais homens na família de ter este câncer. E, claro, a idade pesa muito: o câncer da próstata afeta, sobretudo, idosos.

Do lado positivo, sabemos que exercitar afasta muitos cânceres e que contribui para combater os que aparecem.

Mas o crescimento do conhecimento nos revelou que a dieta é crucial. O excesso de peso por si só aumenta o risco de ter o câncer e de morrer dele. Mas a epidemiologia aponta diferenças gigantescas: há, na China, 1,1 casos por cem mil homens, uma taxa ínfima se comparada com os avassaladores 92,4 casos nos Estados Unidos. Sabemos que as estatísticas americanas – nessa área – são melhores, mas a diferença é gigantesca!

Por que há diferenças tão grandes entre os países?


A dieta é responsável por boa parte delas. Quem quiser reduzir o risco de que alguém na família tenha câncer da próstata, deve fundamentar a dieta nos vegetais e frutas. São fontes importantes de antioxidantes e ajudam a impedir danos às células que podem provocar o câncer. Há muitos condimentos que também ajudam nessa tarefa, como uma dose moderadissima de pimenta vermelha e de pimenta preta. Vegetais com cores vermelha e preta usualmente são boa fontes de licopeno e de alfa e beta carotenos e de antrocrianinas. Berries (morango, amora etc.), mangas, batatas doce, romã, os vegetais cruciformes (brócoli, couve flor, repolho) pak choi, cebolas, alho, cogumelos brancos ou shitake, soja, chá verde e muitos são parte do arsenal preventivo que determinará se sua chance de ter câncer da próstata ficará perto da chinesa ou da americana.

GLÁUCIO SOARES

(inspirado por artigo em Diet.co.uk e baseado em centenas de pesquisas.


ENTENDENDO O COLESTEROL

Há colesterol “ruim” e há colesterol “bom”. Alguns lugares na internet ajudam os pacientes e os homens e mulheres interessados em entender o mecanismo entre o colesterol, as doenças cardio-vasculares e os derrames. Infelizmente, a grande maioria está em Inglês. Não obstante, às vezes acontece que uma pessoa com iniciativa convida seus amigos e amigas e outra pessoa – a que pode ajudar a solucionar um problema comum a todos. No caso, alguém que leia Inglês.

Um site bem feito, com textos fáceis e fotos, ajuda a compreensão e, através dela, nos dá munição para evitar doenças.

Um desses sites é grátis e qualquer um pode acessar. O difícil é encontrar e convencer o tradutor a melhorar nossas vidas.

Veja o site abaixo:

http://www.webmd.com/cholesterol-management/slideshow-cholesterol-overview?ecd=wnl_chl_051011

GLÁUCIO SOARES

ENTENDENDO O COLESTEROL

Há colesterol “ruim” e há colesterol “bom”. Alguns lugares na internet ajudam os pacientes e os homens e mulheres interessados em entender o mecanismo entre o colesterol, as doenças cardio-vasculares e os derrames. Infelizmente, a grande maioria está em Inglês. Não obstante, às vezes acontece que uma pessoa com iniciativa convida seus amigos e amigas e outra pessoa – a que pode ajudar a solucionar um problema comum a todos. No caso, alguém que leia Inglês.

Um site bem feito, com textos fáceis e fotos, ajuda a compreensão e, através dela, nos dá munição para evitar doenças.

Um desses sites é grátis e qualquer um pode acessar. O difícil é encontrar e convencer o tradutor a melhorar nossas vidas.

Veja o site abaixo: http://www.webmd.com/cholesterol-management/slideshow-cholesterol-overview?ecd=wnl_chl_051011

Não esqueça – o colesterol entope as artérias e o sangue não passa!

GLÁUCIO SOARES

ENTENDENDO O COLESTEROL

Há colesterol “ruim” e há colesterol “bom”. Alguns lugares na internet ajudam os pacientes e os homens e mulheres interessados em entender o mecanismo entre o colesterol, as doenças cardio-vasculares e os derrames. Infelizmente, a grande maioria está em Inglês. Não obstante, às vezes acontece que uma pessoa com iniciativa convida seus amigos e amigas e outra pessoa – a que pode ajudar a solucionar um problema comum a todos. No caso, alguém que leia Inglês.

Um site bem feito, com textos fáceis e fotos, ajuda a compreensão e, através dela, nos dá munição para evitar doenças.

Um desses sites é grátis e qualquer um pode acessar. O difícil é encontrar e convencer o tradutor a melhorar nossas vidas.

Veja o site abaixo:

http://www.webmd.com/cholesterol-management/slideshow-cholesterol-overview?ecd=wnl_chl_051011


 

GLÁUCIO SOARES

A consulta com o Dr. Meyers

A van, Ford 1993, equipada para acampar é confortável e agradável. É fácil de dirigir, exceto inicialmente, nos momentos em que tive que dar marcha à ré.
Entre a beleza do inverno e a preocupação da almaAs estradas pequenas, no inverno são bonitas. Infelizmente, a comida de beira de estrada é…a comida de beira de estrada. O estomago e o intestino sofrem durante a viagem e a dieta vai para o brejo.</span>
O estado de espírito de quem tem uma doença incurável e está indo a um médico deve variar muito. Eu consegui curtir parcialmente a viagem, mas ia com esperança. Na clínica, durante todo o tempo que passei lá (umas três horas) vi apenas um ou dois pacientes. Já deu para ver o grau de apreensão em um deles, fiel e importantemente acompanhado pela esposa ou companheira.
Mas não dá para para não curtir (um pouquinho, pelo menos) o visual de estradas pequenas, cercadas de árvores, no meio da neve.

Estrada e mais estrada

A chegada mostra uma casinha simpática, simples, com estacionamento para poucos carros. Não é uma operação industrial. Feita, como tantas casas (e universidades) americanas, de tijolinho aparente.


A chegada é marcada por uma placa simples. Depois de quase três dias na van (rebatizada de school bus) pelo meu filho, foi um alívio chegar ao lugar certo.

As estradas pequenas são mais bonitas

Aqui dentro vi um tipo de atendimento ao paciente muito diferente do usado nos Estados Unidos onde somos primeiro recebidos por uma enfermeira, que pesa, tira a pressão, temperatura etcx. Um primeiro e importante cuidado – a pressão é tirada duas vezes, além do que a enfermeira pergunta se essa é a pressão habitual. Ela mostra consciência da chamada “white coat syndrome”: a pressão aumenta na presença de médicos etc. Estava lá por 180, na segunda por 160 e eu aduzi que poderia reduzí-la em outros vinte pontos.
Visitei o AIDP no dia anterior, turbinado pela insegurança de não me perder, chegar atrazado, essas coisas. Uma das secretárias estava preparando o meu dossier. Quando cheguei no dia seguinte vi um senhor baixo, sem gordura para mostrar, de cabelos brancos estudando uns records que eu sabia serem os meus.

Perto, estradas menores, mais curvas e mais beleza

O Dr. Meyers é simpático, agradável. Me tratou com o respeito de quem tem uma doença grave, considerada incurável, que ele também teve ou tem.
Muitos dos suplementos que eu usava ele desaconselhou porque não confiava no fabricante. Traçou um plano de ação que consistia em me preparar para uma terapia hormonal(que deveria ser chamada de anti-hormonal) porque ela tem muitos efeitos colaterais. Há uma diferença em relação ao procedimento habitual, que consiste em iniciar a terapia e aconselhar o paciente a tomar essas e aquelas medidas: ela prepara o paciente e depois inicia a terapia – nos casos em que é possível esperar um pouco. É onde estou e é minha responsabilidade atingir as metas marcadas, ajudado por muitos remédios, mas com compromisso com uma dieta mediterrânea e muito exercício.

O AIDP - uma casinha desprentensiosa com estacionamento para poucos carros

Dr. Meyers me convenceu de algumas coisas, particularmente de que a relação custo/benefício da terapia hormonal pode ser menor e precisa de especificação. A duração do efeito dos tratamentos varia muito e varia de acordo com a doença do paciente e os procedimentos adotados anteriormente.
Os famosos 18 meses de atuação se referem com a próstata, metástase generalizada e que ainda tem a próstata. Análise patológica mostra que metade do crescimento do câncer depois da terapia se inicia na próstata. Nos casos em que houve metástase para os nódulos linfáticos e houve prostatectomia o efeito dura dez anos em 50% a 95% dos casos, dependendo do estudo e da publicação. No caso dos que preservaram a próstata em metade dos casos a terapia hormonal fracassa aos 7-8 anos.
Nos pacientes com metástase generalizada e com sintomas, o efeito é reduzido: em metade dos casos a doença volta a crescer em 8 a 9 meses.
A lição: dependendo do paciente, a duração dos benefícios da terapia hormonal varia de menos de oito a nove meses a mais de dez anos.
Continuarei relatando essa experiência para beneficiar o leitor. Porém, estou preocupado com um grande número de  leitores com acesso à internet mas sem capacidade analítica e com um nível educacional muito baixo. Pediria a cada um dos pacientes mais informados e seus familiares que divulgassem o conhecimento que adquiriram (rão) aqui e em outras fontes entre os que não conseguem entender o que escrevemos.

A placa que garante que chegamos ao lugar certo

Ir ao Dr. Meyers não sai barato. Ele não aceita o seguro tradicional do Medicare (tem um contrato de não aceitação) e custa 350 dólares por cada meia hora. Minha entrevista durou duas horas e o custo total foi de mil e quatrocentos dólares. Uma viagem que eu planejava foi para o espaço. Valeu a pena.


Um bom exemplo de informações para o público

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Há, na Universidade da Califórnia em Los Angeles, UCLA, um programa chamado de Specialized Program of Research Excellence (SPORE) in Prostate Câncer que, juntamente com o Departamento de Urologia, patrocinam um programa  de informação para o público, através de conferências etc. Terça, dia 28, como parte desse programa, três urólogos de reputação nacional, Dr. William Aronson, Dr. Robert Reiter e Dr. Leonard Marks farão palestras sobre vários tópicos, incluindo nutrição, a cirurgia feita por robôs e a opção chamada de watchful waiting, usada em cânceres indolentes, através da qual os pacientes são regularmente acompanhados, mas não recebem nenhum tratamento agressivo ou invasivo.

Se você estiver na área, pode ir: é grátis, mas as filas costumam ser grandes e reservas são aconselháveis. Quem coordena essa parte administrativa é Lauren Whittedvia pelo telefone 310-794-1397 
ou por email; lwhitted@mednet.ucla.edu. 
A descrição deste programa está em
http://urology.ucla.edu/body.cfm?id=229&oTopID=229
Deveríamos ter, no Brasil, programas semelhantes em várias regiões metropolitanas.

 

Gláucio Ary Dillon Soares

Estatinas, colesterol baixo e PSA

O hormônio testosterona controla o câncer de próstata. A principal molécula da testosterona é o colesterol. Mais uma pesquisa: essa, com 1.214 homens, que tomavam estatinas para baixar o colesterol, constatou que o PSA baixava após o início do tratamento com estatinas. A baixa no PSA acompanha a baixa no colesterol. Falta saber se é a estatina em si ou o colesterol que provocam a baixa no PSA e se a baixa é no câncer (que produz o PSA) ou na expressão do PSA.Essas são perguntas que precisam de pesquisas refinadas para serem bem respondidas

Johns Hopkins: o controle do colesterol

Johns Hopkins: Heart Health on controlling cholesterol with statins

O relatório acima compara diferentes estatinas e seu efeito sobre o colesterol. Os níveis desejados de LDL variam entre 160mg/dL e até 70 mg/dL, dependendo da situação do paciente. Estudaram 2 400 pessoas. Depois de seis semanas, Crestor (rosuvastatina) baixou o LDL entre 45% e 55%, Lipitor 37% a 51% etc.
As pessoas reagem de maneira muito diferente às estatinas. Em concordância com o seu cardiólogo, escolha o que fôr mais conveniente.

O colesterol alto aumenta o risco de câncer de próstata

O comum, para os pessimistas, é tomar remédio para uma condição e piorar outra. Porém, agora, há razão para otimismo: tomar estatinas para baixar o colesterol reduz a probabilidade de desenvolver câncer de próstata e de ter formas mais agressivas. A notícia, de ontem, chegou a mim através da agência MedÍndia, mas é o resultado de análises secundárias feitas nos Estados Unidos pelo conhecido especialista Catalona de pesquisas em diferentes lugares. A última foi feita por Elizabeth A. Platz do Departmento de Epidemiologia da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health. 34 000 homens foram acompanhados durante 10 anos e cada dois anos foi anotado o uso de estatinas. Os que usaram estatinas tinham a metade da probabilidade de desenvolverem cânceres avançados e um terço a menos de terem metásteses do que os que não usaram.

Cholesterol Levels affects Risk of Prostate Cancer