Sobre a tua saúde a partir de Picasso

Apresentação e discussão por especialistas da metástase óssea e seu tratamento

Está em Inglês, mas talvez possam recrutar alguém para traduzir (se não conhecem o idioma). Tabelas e gráficos são mais fáceis de entender.

 

boa sorte

 

Gláucio Soares    

 

 

http://www.clinicaloptions.com/Urology/Management%20Series/Bone%20Health%202011.aspx?source=UroTodayemail4   

Apresentação e discussão por especialistas da metástase óssea e seu tratamento

Está em Inglês, mas talvez possam recrutar alguém para traduzir (se não conhecem o idioma). Tabelas e gráficos são mais fáceis de entender.

 

boa sorte

 

Gláucio Soares    

 

 

http://www.clinicaloptions.com/Urology/Management%20Series/Bone%20Health%202011.aspx?source=UroTodayemail4   

PSA baixo e escore Gleason alto!

Uma reportagem publicada num jornal local chamado The Chieftain com John Walker ilustra alguns dos problemas que nós, pacientes, enfrentamos.

Primeiro, a necessidade de trabalhar com testes mais exatos, com menos falsos positivos e falsos negativos. O PSA ainda é o melhor, acreditamos muitos, considerando tudo: margem de erro, custo, ausência de efeitos colaterais, possibilidade de acompanhamento etc. Mas permite erros, razão pela qual necessitamos de mais e de melhores testes de fácil aplicação.

Walker tinha muitos sintomas e um PSA invejável, de 0,8, baixíssimo. Com um PSA tão baixo, o risco de portar um câncer é mínimo, mas não é zero. Como os sintomas continuaram, foi feita uma biópsia que revelou um câncer agressivo, com um escore Gleason de 8. Walker era um dos raríssimos falsos negativos nesse nível tão baixo do PSA. Porém, risco mínimo não é certeza.

O segundo problema também é enfrentado por pacientes, mas, nesse caso, pela maioria. Os médicos são cegos que só enxergam através da sua especialização. Eu vivi isso: um cirurgião recomendou cirurgia; um radiólogo recomendou radiação e assim por diante. Há dados mostrando que os médicos, em gigantesca maioria (próxima a 90%) recomendam o tratamento da sua especialidade. O que isso significa? Que você, meu colega de sofrimento como paciente de câncer da próstata, não conta. Nós não existimos nesse mundo da cegueira médica. Quando o diagnóstico e o tratamento são pré-determinados, independentemente dos pacientes e de suas características, a medicina foi para a sarjeta. Walker, felizmente, teve o bom-senso de consultar diferentes especialistas e facilmente concluiu que estava terrivelmente só, em plena solidão no meio daquela multidão de cegos vestidos de branco. E procurou se informar, equilibrando os sectarismos com que se deparou. Fico pensando em quantos pobres-coitados só consultam um médico e são empurrados por um caminho que é o mesmo, independentemente das características do pacientes.

Walker se informou e tomou sua decisão. Optou por um tratamento com prótons. Oremos por ele e oremos por todos nós.

GLÁUCIO SOARES              IESP/UERJ

PSA baixo e escore Gleason alto!

Uma reportagem publicada num jornal local chamado The Chieftain com John Walker ilustra alguns dos problemas que nós, pacientes, enfrentamos.

Primeiro, a necessidade de trabalhar com testes mais exatos, com menos falsos positivos e falsos negativos. O PSA ainda é o melhor, acreditamos muitos, considerando tudo: margem de erro, custo, ausência de efeitos colaterais, possibilidade de acompanhamento etc. Mas permite erros, razão pela qual necessitamos de mais e de melhores testes de fácil aplicação.

Walker tinha muitos sintomas e um PSA invejável, de 0,8, baixíssimo. Com um PSA tão baixo, o risco de portar um câncer é mínimo, mas não é zero. Como os sintomas continuaram, foi feita uma biópsia que revelou um câncer agressivo, com um escore Gleason de 8. Walker era um dos raríssimos falsos negativos nesse nível tão baixo do PSA. Porém, risco mínimo não é certeza.

O segundo problema também é enfrentado por pacientes, mas, nesse caso, pela maioria. Os médicos são cegos que só enxergam através da sua especialização. Eu vivi isso: um cirurgião recomendou cirurgia; um radiólogo recomendou radiação e assim por diante. Há dados mostrando que os médicos, em gigantesca maioria (próxima a 90%) recomendam o tratamento da sua especialidade. O que isso significa? Que você, meu colega de sofrimento como paciente de câncer da próstata, não conta. Nós não existimos nesse mundo da cegueira médica. Quando o diagnóstico e o tratamento são pré-determinados, independentemente dos pacientes e de suas características, a medicina foi para a sarjeta. Walker, felizmente, teve o bom-senso de consultar diferentes especialistas e facilmente concluiu que estava terrivelmente só, em plena solidão no meio daquela multidão de cegos vestidos de branco. E procurou se informar, equilibrando os sectarismos com que se deparou. Fico pensando em quantos pobres-coitados só consultam um médico e são empurrados por um caminho que é o mesmo, independentemente das características do pacientes.

Walker se informou e tomou sua decisão. Optou por um tratamento com prótons. Oremos por ele e oremos por todos nós.

GLÁUCIO SOARES              IESP/UERJ

PSA baixo e escore Gleason alto!

Uma reportagem publicada num jornal local chamado The Chieftain com John Walker ilustra alguns dos problemas que nós, pacientes, enfrentamos.

Primeiro, a necessidade de trabalhar com testes mais exatos, com menos falsos positivos e falsos negativos. O PSA ainda é o melhor, acreditamos muitos, considerando tudo: margem de erro, custo, ausência de efeitos colaterais, possibilidade de acompanhamento etc. Mas permite erros, razão pela qual necessitamos de mais e de melhores testes de fácil aplicação.

Walker tinha muitos sintomas e um PSA invejável, de 0,8, baixíssimo. Com um PSA tão baixo, o risco de portar um câncer é mínimo, mas não é zero. Como os sintomas continuaram, foi feita uma biópsia que revelou um câncer agressivo, com um escore Gleason de 8. Walker era um dos raríssimos falsos negativos nesse nível tão baixo do PSA. Porém, risco mínimo não é certeza.

O segundo problema também é enfrentado por pacientes, mas, nesse caso, pela maioria. Os médicos são cegos que só enxergam através da sua especialização. Eu vivi isso: um cirurgião recomendou cirurgia; um radiólogo recomendou radiação e assim por diante. Há dados mostrando que os médicos, em gigantesca maioria (próxima a 90%) recomendam o tratamento da sua especialidade. O que isso significa? Que você, meu colega de sofrimento como paciente de câncer da próstata, não conta. Nós não existimos nesse mundo da cegueira médica. Quando o diagnóstico e o tratamento são pré-determinados, independentemente dos pacientes e de suas características, a medicina foi para a sarjeta. Walker, felizmente, teve o bom-senso de consultar diferentes especialistas e facilmente concluiu que estava terrivelmente só, em plena solidão no meio daquela multidão de cegos vestidos de branco. E procurou se informar, equilibrando os sectarismos com que se deparou. Fico pensando em quantos pobres-coitados só consultam um médico e são empurrados por um caminho que é o mesmo, independentemente das características do pacientes.

Walker se informou e tomou sua decisão. Optou por um tratamento com prótons. Oremos por ele e oremos por todos nós.

GLÁUCIO SOARES              IESP/UERJ

Mais quatro meses sem metástases

Quatro meses! Esse período, quatro meses, está se transformando no período mágico de tantos medicamentos para o câncer da próstata e suas conseqüências e efeitos colaterais. Um novo teste com o denosumab, já descrito neste blog, como promissor no combate ah osteoporose, acaba de produzir bons resultados para a prevenção de metástases ósseas e de fraturas resultantes da invasão de tumores sólidos. Parece que protela a metástase, na mediana, por quatro meses.

Como? Inibe as células que causam a reabsorção óssea. A metástase óssea causa muita dor e por si só piora o prognóstico do paciente.     

Esses são os resultados de uma pesquisa com mais de mil e quatrocentos participantes localizados em trinta países, divididos em dois grupos: um recebia denosumab, outro recebia um placebo (que parece um medicamento, mas não causa benefício  nem malefício) mensalmente, durante dois anos e eram submetidos a scans ósseos e outros exames do esqueleto para detectar as metástases ósseas.

Esses pacientes – todos – sofriam de câncer da próstata avançado e não tinham uma resposta ah terapia (anti)hormonal, mas não tinham metástase. Denosumab aumentou o período sem metástase em quatro meses – metade mais, metade menos de quatro meses. Não aumentou a sobrevivência. Não obstante, quatro meses sem metástase óssea quase sempre significa quatro meses sem pesadas dores.

Como assim? A pesquisa zerava em cima da metástase e não da sobrevivência e quando apareciam os sinais da metástase o tratamento era interrompido. Não sabemos se não fosse interrompido teria aumentado ou não a sobrevivência.

Não esqueçam que o número dos pacientes é muito maior do que os que chegam a ter metástases, nem de que os que morrem são, em grande maioria, os que tiveram essas metástases e em conseqüência delas.

Mesmo que não  aumente a sobrevivência, o denosumab tem a importante função de protelar a metástase – e a dor que ela acarreta. O bem-estar e a qualidade da vida são importantes também, e não apenas quanto tempo ganhamos da morte.

 

GLAUCIO SOARES   IESP/UERJ

O CÂNCER DA PRÓSTATA NÃO É UM FENÔMENO RECENTE

 

O CÂNCER DA PRÓSTATA NÃO É UM FENÔMENO RECENTE

Cento de cinqüenta anos antes de Cristo nascer, homens já morriam devido ao câncer da próstata. Estudaram a múmia M1, de 2150 anos, que estava guardada no Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa. A múmia era de homem que, hoje, seria considerado pequeno: pouco mais de um metro e meio de altura, entre 50 e 60 anos de idade. Os pesquisadores acreditam que ele faleceu lenta e dolorosamente. O exame do interior da múmia foi feito com uma tomografia especial e poderosa, chamada Multi Detector Computerized Tomography (MDCT). 

Segundo o radiólogo local Carlos Prates, as imagens obtidas eram de excelente qualidade.  Os scans mostraram tumores densos e arredondados na espinha lombar e pélvis que variavam muito de tamanho. O tipo de lesões sugerem metástases ósseas, em combinação com o sexo, a idade, a localização e distribuição das lesões, assim como a forma e a densidade sugerem que eram metástases do câncer da próstata.

O câncer atormenta a humanidade há muito, muito tempo. É possível que a sua freqüência tenha aumentado – não há dados que confirmem ou afastem definitivamente essa hipótese – mas não há dúvida de que não é uma doença recente na história da humanidade.

 

GLÁUCIO SOARES

 

O CÂNCER DA PRÓSTATA NÃO É UM FENÔMENO RECENTE

 

O CÂNCER DA PRÓSTATA NÃO É UM FENÔMENO RECENTE

Cento de cinqüenta anos antes de Cristo nascer, homens já morriam devido ao câncer da próstata. Estudaram a múmia M1, de 2150 anos, que estava guardada no Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa. A múmia era de homem que, hoje, seria considerado pequeno: pouco mais de um metro e meio de altura, entre 50 e 60 anos de idade. Os pesquisadores acreditam que ele faleceu lenta e dolorosamente. O exame do interior da múmia foi feito com uma tomografia especial e poderosa, chamada Multi Detector Computerized Tomography (MDCT). 

Segundo o radiólogo local Carlos Prates, as imagens obtidas eram de excelente qualidade.  Os scans mostraram tumores densos e arredondados na espinha lombar e pélvis que variavam muito de tamanho. O tipo de lesões sugerem metástases ósseas, em combinação com o sexo, a idade, a localização e distribuição das lesões, assim como a forma e a densidade sugerem que eram metástases do câncer da próstata.

O câncer atormenta a humanidade há muito, muito tempo. É possível que a sua freqüência tenha aumentado – não há dados que confirmem ou afastem definitivamente essa hipótese – mas não há dúvida de que não é uma doença recente na história da humanidade.

 

GLÁUCIO SOARES

 

O CÂNCER DA PRÓSTATA NÃO É UM FENÔMENO RECENTE

Cento de cinqüenta anos antes de Cristo nascer, homens já morriam devido ao câncer da próstata. Estudaram a múmia M1, de 2150 anos, que estava guardada no Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa. A múmia era de homem que, hoje, seria considerado pequeno: pouco mais de um metro e meio de altura, entre 50 e 60 anos de idade. Os pesquisadores acreditam que ele faleceu lenta e dolorosamente. O exame do interior da múmia foi feito com uma tomografia especial e poderosa, chamada Multi Detector Computerized Tomography (MDCT). 

Segundo o radiólogo local Carlos Prates, as imagens obtidas eram de excelente qualidade.  Os scans mostraram tumores densos e arredondados na espinha lombar e pélvis que variavam muito de tamanho. O tipo de lesões sugerem metástases ósseas, em combinação com o sexo, a idade, a localização e distribuição das lesões, assim como a forma e a densidade sugerem que eram metástases do câncer da próstata.

O câncer atormenta a humanidade há muito, muito tempo. É possível que a sua freqüência tenha aumentado – não há dados que confirmem ou afastem definitivamente essa hipótese – mas não há dúvida de que não é uma doença recente na história da humanidade.

 

GLÁUCIO SOARES

DIETA E POUCA GORDURA DESACELERAM O CÂNCER DA PRÓSTATA

Um pequeno estudo mostra que uma dieta com pouca gordura, suplementada com óleo de peixe (Omega 3) reduz a velocidade do crescimento do câncer da próstata. Não é o primeiro estudo que demonstra essa associação.

Nessa pesquisa, de quatro a seis semanas na dieta recomendada (com suplemento de Omega 3) já produziam resultados e a velocidade do crescimento do câncer baixava. O teste foi feito examinando diretamente o tecido prostático de homens com o câncer.

Já os homens que ficaram com a dieta “normal”, chamada de dieta ocidental, que é pouco saudável não tiveram esse benefício. O câncer continuou crescendo como antes.

As mudanças que começaram com a dieta eram observadas no tecido prostático: uma relação direta!

William Aronson, da Universidade da California em Los Angeles concluiu que houve uma redução no número das células cancerosas que se subdividiam rapidamente. O número dessas células é importante porque prevê quais os cânceres que vão avançar rapidamente e, no caso de alguns, até matar o paciente.

Falta muito: Fase III requer muitas observações, grupos controle e medidas antes e depois. Porém, esses resultados batem com os de muitas pesquisas com animais ou pequenos grupos.

Saiba mais: Cancer Prevention Research

GLÁUCIO SOARES

DIETA E POUCA GORDURA DESACELERAM O CÂNCER DA PRÓSTATA

Um pequeno estudo mostra que uma dieta com pouca gordura, suplementada com óleo de peixe (Omega 3) reduz a velocidade do crescimento do câncer da próstata. Não é o primeiro estudo que demonstra essa associação.

Nessa pesquisa, de quatro a seis semanas na dieta recomendada (com suplemento de Omega 3) já produziam resultados e a velocidade do crescimento do câncer baixava. O teste foi feito examinando diretamente o tecido prostático de homens com o câncer.

Já os homens que ficaram com a dieta “normal”, chamada de dieta ocidental, que é pouco saudável não tiveram esse benefício. O câncer continuou crescendo como antes.

As mudanças que começaram com a dieta eram observadas no tecido prostático: uma relação direta!

William Aronson, da Universidade da California em Los Angeles concluiu que houve uma redução no número das células cancerosas que se subdividiam rapidamente. O número dessas células é importante porque prevê quais os cânceres que vão avançar rapidamente e, no caso de alguns, até matar o paciente.

Falta muito: Fase III requer muitas observações, grupos controle e medidas antes e depois. Porém, esses resultados batem com os de muitas pesquisas com animais ou pequenos grupos.

Saiba mais: Cancer Prevention Research

GLÁUCIO SOARES

O PSA pode prever o câncer com décadas de antecedência

Uma pesquisa realizada em Nova Iorque e em Malmö, na Suécia, mostram que uma medida do PSA quando os homens tinham entre 44 e 50 anos foi suficiente para prever, com aceitável acuidade, os diagnósticos de câncer da próstata até trinta anos depois.

O exame do PSA foi feito usando o sangue de homens que fizeram exames para fins cardiovasculares no período de 1974 a 1986.

A conclusão que causou impacto é que houve um período de longa maturação dos cânceres agressivos que, usando técnicas disponíveis atualmente, poderiam ter sido previstos há três décadas. Esse tempo é claramente maior nos homens jovens. A média da idade dessa população era de 45 anos.

A pesquisa permite três importantes conclusões:

·       Muitos períodos pré-cancerosos são muito longos;

·       O PSA extracelular afeta a gênese e o desenvolvimento do câncer e

·       Há uma relação entre a carcinogênese e o PSA. 

O PSA pode prever o câncer com décadas de antecedência

Uma pesquisa realizada em Nova Iorque e em Malmö, na Suécia, mostram que uma medida do PSA quando os homens tinham entre 44 e 50 anos foi suficiente para prever, com aceitável acuidade, os diagnósticos de câncer da próstata até trinta anos depois.

O exame do PSA foi feito usando o sangue de homens que fizeram exames para fins cardiovasculares no período de 1974 a 1986.

A conclusão que causou impacto é que houve um período de longa maturação dos cânceres agressivos que, usando técnicas disponíveis atualmente, poderiam ter sido previstos há três décadas. Esse tempo é claramente maior nos homens jovens. A média da idade dessa população era de 45 anos.

A pesquisa permite três importantes conclusões:

·       Muitos períodos pré-cancerosos são muito longos;

·       O PSA extracelular afeta a gênese e o desenvolvimento do câncer e

·       Há uma relação entre a carcinogênese e o PSA. 

PROVENGE não é o êxito comercial que seus fabricantes esperavam

Os pacientes não acham a relação custo/benefício do Provenge aceitável. Noventa e três mil dólares por quatro meses de vida a mais – na mediana – parece demais e a demanda não foi o que a empresa que o fabrica esperava. Além disso, a Zytiga, baseada na abiraterona, muito mais fácil de tomar e bem mais barata, está ganhando a competição. A empresa teve que despedir quinhentas pessoas. Ninguém sabe, por antecipação, qual a probabilidade de estar no grupo que sobrevive poucas semanas ou no grupo que sobrevive anos. Consultam suas contas bancárias e preferem outros remédios.  

A Dendreon passou a buscar o apoio dos pacientes. Vai aumentar a publicidade junto aos possíveis consumidores. Esse é um exemplo interessante da história de um medicamento. Era uma grande esperança dos pacientes; o governo americano nomeou uma junta de especialistas que não o aprovou; Dendreon uniu-se a grupos de pacientes politicamente organizados e, finalmente, conseguiu a grande vitória política de aprovar o medicamento. Mas o mundo não para e, durante esse período, a abiraterona e outros ingredientes ativos estavam sendo desenvolvidos. E parece que já deslocaram o Provenge para fora de parte do mercado dos pacientes com câncer avançado da próstata.

 

GLÁUCIO SOARES   IESP/UERJ

TRATAMENTO HORMONAL E DEPRESSÃO

Não podemos ignorar a psicologia e o estado mental dos pacientes. Pesquisa feita por italianos mostra o efeito da terapia |(anti)hormonal sobre a depressão, a ansiedade, a insônia, o conceito que os pacientes têm do seu próprio corpo e, num sentido amplo, a qualidade da vida. A existência de pesquisas com grupos controle e grupos experimentais (os que se submetem ah terapia hormonal) deu ensejo à aplicação de questionários cobrindo essas áreas.

Quais os resultados?

De saída – os que fazem o tratamento hormonal sofrem depressão com mais freqüência. A probabilidade de que as diferenças encontradas sejam devidas ao acaso são menores do que duas em mil. A imagem de que o próprio corpo está danificado e é incompleto também sofre muito (P=0,001). Pioram, também, os problemas com o sono e com a qualidade da vida (P=0,01).

Saiba mais:
Saini A, Berruti A, Cracco C, Sguazzotti E, Porpiglia F, Russo L, Bertaglia V, Picci RL, Negro M, Tosco A, Campagna S, Scarpa RM, Dogliotti L, Furlan PM, Ostacoli L. em Urol Oncol. 2011 Jul 29.

Resumo por

GLÁUCIO SOARES

TRATAMENTO HORMONAL E DEPRESSÃO


Não podemos ignorar a psicologia e o estado mental dos pacientes. Pesquisa feita por italianos mostra o efeito da terapia |(anti)hormonal sobre a depressão, a ansiedade, a insônia, o conceito que os pacientes têm do seu próprio corpo e, num sentido amplo, a qualidade da vida. A existência de pesquisas com grupos controle e grupos experimentais (os que se submetem ah terapia hormonal) deu ensejo à aplicação de questionários cobrindo essas áreas.

Quais os resultados?

De saída – os que fazem o tratamento hormonal sofrem depressão com mais freqüência. A probabilidade de que as diferenças encontradas sejam devidas ao acaso são menores do que duas em mil. A imagem de que o próprio corpo está danificado e é incompleto também sofre muito (P=0,001). Pioram, também, os problemas com o sono e com a qualidade da vida (P=0,01).

Saiba mais:
Saini A, Berruti A, Cracco C, Sguazzotti E, Porpiglia F, Russo L, Bertaglia V, Picci RL, Negro M, Tosco A, Campagna S, Scarpa RM, Dogliotti L, Furlan PM, Ostacoli L. em Urol Oncol. 2011 Jul 29.

Resumo por

GLÁUCIO SOARES

TRATAMENTO HORMONAL E DEPRESSÃO


Não podemos ignorar a psicologia e o estado mental dos pacientes. Pesquisa feita por italianos mostra o efeito da terapia |(anti)hormonal sobre a depressão, a ansiedade, a insônia, o conceito que os pacientes têm do seu próprio corpo e, num sentido amplo, a qualidade da vida. A existência de pesquisas com grupos controle e grupos experimentais (os que se submetem a terapia hormonal) deu ensejo à aplicação de questionários cobrindo essas áreas.

Quais os resultados?

De saída – os que fazem o tratamento hormonal sofrem depressão com mais freqüência. A probabilidade de que as diferenças encontradas sejam devidas ao acaso são menores do que duas em mil. A imagem de que o próprio corpo está danificado e é incompleto também sofre muito (P=0,001). Pioram, também, os problemas com o sono e com a qualidade da vida (P=0,01).

Saiba mais:
Saini A, Berruti A, Cracco C, Sguazzotti E, Porpiglia F, Russo L, Bertaglia V, Picci RL, Negro M, Tosco A, Campagna S, Scarpa RM, Dogliotti L, Furlan PM, Ostacoli L. em Urol Oncol. 2011 Jul 29.

Resumo por

GLÁUCIO SOARES



Se quiser saber mais sobre suicídios e a prevenção de suicídios, visite os seguintes blogs:

Células T atacando célula cancerosa e imunoterapia

Uma empresa farmacêutica, Inovio, anunciou excelentes resultados com etapa preliminar da vacina que estão desenvolvendo. Trabalham com camundongos aos que foi dado o medicamento INO-5150. Os animais desenvolveram uma intensa reação imune, com uma resposta das células T que foi muito forte.


Os camundongos receberam o medicamento através de uma técnica da empresa chamada eletroporação. O anúncio afirma que se trata de um ganho substancial na imunoterapia. A empresa pretende iniciar testes Fase I em meados de 2012. Pretende iniciar com 148 pacientes nos Estados Unidos, Coréia, África do Sul, Austrália e Canadá. A empresa tem tradição no desenvolvimento de vacinas imunoterápicas, estando trabalhando em três pesquisas Fase II para tratar a displasia cervical, a hepatite C e a leucemia. Há outros desenvolvimentos na área do HIV.

GLÁUCIO SOARES, com base em visita ao site da Inovio. Foto de Google Images.


O RISCO DE NAO ESTAR CURADO DIMINUI SEMPRE MAS NUNCA CHEGA A ZERO

Em muitos cânceres, o consenso é que, após cinco anos sem sintomas nem qualquer indicador, inclusive nos exames, o paciente é considerado curado. Infelizmente, não é o caso do câncer da próstata.

A pesquisa foi realizada em Viena e incluiu quase seis mil pacientes que foram tratados com a prostatectomia radical entre 1985 e 2010. Desses, 728 foram acompanhados por mais de dez anos.

Aos 10 e 15 anos após a prostatectomia, 61% e 52% não tinham tido o fracasso bioquímico, a ”volta” do PSA. Isso significa que 9% receberam a desagradável notícia de que não estavam curados depois de dez anos de exames que resultaram em PSA’s não detectáveis. Esse grupo representava, aproximadamente, a mesma percentagem em cada grupo de risco – baixo, intermediário ou alto – contrariando a hipótese intuitiva de que eram ”restos” de cânceres pouco agressivos que, dado o longo tempo transcorrido, apareceram nos exames de PSA.

Em síntese, como bem disse meu urológo há 16 anos, o tempo transcorrido reduz o risco que nunca atinge zero.

GLÁUCIO SOARES