Como é a metástase óssea

Um tipo de scan que é usado para ver se há metástase usa tracers, de materiais radioativos que produzem radiação gamma. Os raios gamma podem ser “fotografados” por equipamento especializado. Em certo sentido, é o oposto dos raios x. Nos raios x a fonte radioativa é externa ao corpo, atravessa o corpo e marca o filme que está do outro lado do seu corpo. No gamma a estratégia é a oposta: os raios vem de dentro e marcam o filme que está fora do corpo.

Usualmente, escanear os ossos é medida que só se pede a pessoas com cânceres avançados. Usualmente, nos Estados Unidos, urólogos e oncólogos não pedem qualquer tipo de scanning a pacientes com um Gleason de menos de 7 E um PSA de menos de 20 ng/mL.

Se o câncer se tornar sintomático, particularmente com dores, quase sempre se pede um scan.

As micrometástases não aparecem no scan; raramente aparecem antes de cinco anos delas existirem. Um scan negativo não quer dizer, com certeza, que não há metástase. Ela pode ser pequena demais para ser detectada. Se a micrometástase estiver abaixo do nível de detecção do equipamento usado, ela não aparecerá.

Abaixo vemos um scan de um paciente com câncer já metastizado e muito avançado.

Um scan que parece positivo não significa automaticamente câncer. Outras doenças também aparecem nos scans, como algumas artrites.

Os scans mostram que há problemas, mas nem sempre podem dizer quais os problemas.
Há tratamentos que impedem o avanço do câncer temporariamente, como os tratamentos hormonais. Há outros que ajudam os ossos. Há outros, muito usados, que reduzem a dor. Não obstante, continuamos aguardando progressos que permitam curar o câncer ou, pelo menos, impedir a metástase.