Aspirina contra o câncer?

 

Vários estudos sugerem que o uso moderado da aspirina pode ajudar na luta contra alguns canceres. Essa nova pesquisa foi feita com americanos negros, o grupo étnico mais vulnerável ao câncer da próstata.

Duzentos e oitenta e nove negros americanos foram tratados de maneira semelhante, com radiação com objetivo de cura, cuja dose era ≥7560 cGy.

Foram acompanhados durante 76 meses, na mediana (metade mais, metade menos).

Usaram três marcas: o tempo durante o qual o PSA ficou indetectável (bFFS), o tempo durante o qual não houve metástases distantes (DMPFS) e a sobrevivência específica em relação ao câncer da próstata (mortes por outras causas não contam como mortes devido ao câncer da próstata).

Os pacientes foram divididos em dois grupos: 147 tomaram aspirinas (ASA+) e 142 não tomaram (ASA-).

Controlaram outras variáveis associadas com os resultados usando as regressões multivariadas de Cox.

Quais os resultados, sete anos depois?

81% dos pacientes (ASA+) continuavam com o PSA não detectável, mais d que os 81% dos pacientes (ASA-). A diferença é estatisticamente significativa no nível de 0,03.

Vamos para o marcador seguinte, o risco de desenvolver metástases distantes. O risco era muito pequeno nos dois grupos, mas era maior (pior) no grupo (ASA-).

E a sobrevivência especifica? Aos sete anos, 99% dos (ASA+) estavam livres de metástases, um pouco mais do que os 97% dos (ASA-).

É razão suficiente para os pacientes começarem a tomar doses baixas de aspirina? Não, não é. A aspirina tem interações medicamentosas muito sérias, que são causa frequente de sangramentos, inclusive de sangramentos e hemorragias fatais. Fale com seu médico, sim, mas de jeito algum tome aspirina sem que ele (ou ela receite.

GLÁUCIO SOARES IESP/UERJ

Uma paciente que o câncer não venceu

Queridísimo amigo:

Olga se mostró complacida de que uses sus fotos para apoyar a otras mujeres a tratarse y salir adelante en los diagnósticos de cancer.

Me dice que no sabría que debe escribir, pero le dije que eso te lo dejamos a ti. Eres muy bueno inspirando a las personas.

Pero te cuento algo que te podría ayudar a escribir sobre como Olga ha asumido su vida luego del diagnóstico, que se dio en septiembre del año pasado. Ha pasado casi un año.

En primer lugar, estuvo muy triste. Buscaba información en Internet sobre casos parecidos.  Lloraba mucho.

Después, dos meses después asumió el reto de hacerse quimio y radioterapia. La radioterapia fue muy dura. 30 sesiones, entre ellas 5 de campo directo. Quemaron una parte del pulmón. La quimioterapia continúa. Aprendió a lidiar con sus múltiples efectos adversos, principalmente las internaciones en clínicas luego de las sesiones, por baja de defensas, neumonía y gripas. Esta cerca de terminar el tratamiento.

Photo

 

Varias circunstancias han incidido en su progreso:

Uno, que compró con sus ahorros un hermoso sitio en el campo, en clima cálido.  Cultiva flores y pinta piedritas para hacer caminos. Observa a los pájaros, los escucha trinar. El entorno apacible, el silencio y el contacto con la naturaleza le han ayudado mucho a sustituir sus pensamientos de tristeza y negatividad por sentimientos de conexión con la vida y con las personas.

Pero en primer lugar, están los afectos. Su esposo y mi madre no la han dejado sola en ningún momento. La apoyan, la acompañan, la cuidan con alimentación saludable y anti cáncer. Ellos han sido el principal factor de recuperación física. Mis sobrinos, han comprendido muy bien su situación y son muy tiernos con ella. La hacen reír. Reír es muy importante para ella.

Sus red de amigos, que se compone principalmente de profesoras/es y sus estudiantes de Terapia Ocupacional de la Universidad Nacional, han sido también definitivos. Los profesores de la Facultad de Medicina y los administradores de la empresa de salud de la Universidad, sus colegas, la han ayudado mucho a poner a su servicio la atención médica pronta y de alta calidad.

En los momentos de crisis, principalmente en las internaciones hospitalarias, los estudiantes y sus amigas profesoras le mandan bellísimos y conmovedores mensajes, con fotos de ellos mostrando enormes carteles sostenidos por todos, en los que le desean una pronta recuperación.   Globos, CDs de música, mensajes de correo electrónico, incluso el ofrecimiento de conseguirle “plantas medicinales” (cannabis), por estudiantes que, aseguran, garantizan sus efectos positivos en el tratamiento del cáncer…. Y que le arrancan sonrisas y carcajadas de felicidad… son todos gestos de inmensa ternura y ejemplos de amor a las personas que pasan por tratamientos oncológicos.

Este conjunto de actitudes humanas y recursos médicos le han cambiado la perspectiva de la enfermedad, y de la vida.

…..

Además, te cuento que la visita de nuestra amada Dayse ha sido memorable para todos! Mis padres, mis hermanas, y los padres de mi esposo siempre la recuerdan con afecto.

Yo he estado apoyando a mi padre, cuya visión se ha reducido mucho en los últimos meses, a causa de la diabetes. Ya no puede leer, y ha estado triste por eso.  Se esta tratando con inyecciones en los ojos, y en dos semanas, le operarán con láser sus ojitos. En el nombre de Dios, va a poder recuperar algo de su visión.

Besos, amigo. Te queremos mucho.

Aura

QUEM DECIDE O SEU TRATAMENTO? COM BASE EM QUÊ?

Um paciente foi diagnosticado com câncer. Qual o tratamento que deve ser recomendado? Parece obvio que deve ser o que mais se ajuste ao paciente, às características do câncer e às possibilidades disponíveis de tratamento.

Deveria ser, mas não é.

Os médicos, em avassaladora maioria, aconselham o tratamento que conhecem melhor, o que recomendam sempre ou quase sempre. “Aconselham”, nessas circunstâncias, é um termo que cobre um engodo. É um confronto desigual: o pobre paciente, apavorado, tomado de surpresa, ignorando o mais básico sobre a doença que pode mata-lo, se torna dependente total do “conselho” do médico, aquele Golias vestido de branco.

E qual é o conselho? Se o urólogo for um especialista em crioterapia, a quase totalidade dos conselhos é…. crioterapia; se a especialidade do médico for radiação externa, radiação externa será; se for cirurgia, cirurgia será!

O que quer dizer tudo isso? Que os médicos, como quaisquer seres humanos, tem vícios e irracionalidades, respondem a seus medos, inseguranças e desconhecimento. E que nós, pobres pacientes, não contamos, não alteramos o “conselho”.

As recomendações de grupos de especialistas são uma coisa; os conselhos reais dados clinicamente aos pacientes são outra coisa, muito diferente.

Tomemos um exemplo: pacientes idosos com câncer da próstata não agressivo, Gleason e PSA baixos, PSADT alto (tumores classificados nos estágios T1 a T2, Gleason de 6 ou menos e PSA menor do que 10), cuja expectativa de vida é menor do que dez anos, devido à idade avançada e/ou outros problemas sérios de saúde, não deveriam ser submetidos a tratamentos invasivos, custosos, repletos de efeitos colaterais. As recomendações institucionais nesses casos são para o acompanhamento cuidadoso. Porém, se o médico for um cirurgião, a probabilidade mais alta é a de que o conselho seja… o bisturi.

E assim por diante.

Nas pacientes com suspeita de câncer da mama, os determinantes da recomendação de uma biopsia invasiva e extrativa são: ter feito a residência nos Estados Unidos, ter se formado recentemente, ser um especialista em cirurgia oncológica e se o local em que trabalha se especializa no tratamento da mama.

Essa pesquisa foi feita com mais de doze mil pacientes diagnosticados entre 2006 e 2009, por Karen Hoffman, um especialista em radioterapia oncológica no MD Anderson Cancer Center.

O caráter indefeso dos pacientes diante dos médicos “viciados em” e seus conselhos tem a ver com cidadania. Falta cidadania aos pacientes. Essas considerações pressionam para que não vejamos cidadania como idêntica ao título de eleitor. É muito mais do que voto e depende, também, do nível educacional da população e da sua capacidade de formar e integrar redes protetores. A proteção é muito maior nos países em que a população tem iniciativa e muito menor naqueles em que a população se viciou em esperar, inerme, que o estado resolva todos os seus problemas.

GLÁUCIO SOARES               IESP-UERJ

A RADIAÇÃO AUMENTA O RISCO DE OUTROS CANCERES

Pacientes que trataram o câncer da próstata com radiação aumentam o risco de terem outros canceres, particularmente da bexiga, do cólon e do reto. A forma de radiação mais usada e estudada é a EBRT, na qual um “beam” externo é dirigido para a área afetada pelo câncer da próstata. Os tratados com braquiterapia (agulhas radioativas implantadas) também aumentam a chance de um câncer secundário, mas o aumento é claramente menor do que o provocado pela radiação comum. O aumento no risco não é considerado alto e continua depois de muitos anos.

Essa condição sugere atenção aos sintomas dos canceres secundários.

GLÁUCIO SOARES IESP-UERJ

CANCEROSOS ESCALAM O KILIMANJARO

Há um grupo cujo objetivo é mostrar que os cancerosos podem ter uma vida normal, inclusive realizando algumas proezas. Esse grupo se chama Above + Beyond Cancer e se dedica a escalar montanhas difíceis – possíveis, não só para profissionais, mas difíceis para o cidadão comum. Ainda mais para um canceroso, pensará o leitor…
Pois o objetivo desse grupo é demonstrar que cancerosos e sobreviventes do câncer podem ter vidas normais e fazer coisas surpreendentes.
Como escalar o monte  Kilimanjaro, o mais alto da África……
Foram 19, inclusive Gail Endres, diagnosticado com câncer da próstata, tratado e sem fracasso bioquímico desde 2006. Não há garantia de que esteja curado, porque às vezes o PSA “volta” depois de dez, quinze anos…
O grupo foi bolado por um oncólogo com sensibilidade humana, Richard Deming. O nome, Above + Beyond Cancer, indica o propósito e o meio.
A idade desse grupo de alpinistas amadores e cancerosos variava entre 29 e 73. Incluía pacientes do câncer da próstata, da tireóide, da mama, das glândulas salivares, da leucemia, de linfomas… Alguns há anos não apresentam sintomas e outros estão em pleno tratamento para cânceres que já não podem ser curados.  
Profissionalmente, dá de tudo: um tocador de viola, um militar, um estudante, um padre, a mulher de um fazendeiro e muito mais.
No início não sabiam se conseguiriam ou não subir o  Kilimanjaro, mas sabiam que iam tentar para valer. Sabiam, também, que os resultados benéficos dessa tentativa marcaria suas vidas – e sua luta contra o câncer. 
Chegaram na África dia 2 de janeiro e mergulharam na cultura local. Nada de ser turistas, de ver a África através de telescópio. Visitaram a cidade de Moshi, um vilarejo e se mandaram para a montanha.

O Kilimanjaro é um vulcão adormecido: como outros, pode voltar à vida, mas essas voltas usualmente dão aviso prévio. Partiram da base, ainda semi-tropical, de pouco mais de dois quilômetros. A altura do monte é, arredondando, seis quilômetros. Os excursionistas viram e sentiram as mudanças na flora e na fauna que acompanham as mudanças de altitude. Começaram numa floresta tropical, mas logo estavam numa região rochosa, onde viam o legado de erupções antigas. Continuaram pela trilha que leva até a cratera. Passaram por tudo: regiões desérticas e, no topo, neve. Todos sentiam o cansaço que caracteriza a diminuição do suprimento de oxigênio na altura e vários sentiam dores, tinham bolhas, calos, dores nas costas e tudo o mais. Sem falar nos vômitos, náuseas e diarréias. Mas o grupo estimulava a seguir adiante, como deve acontecer na vida de todos nós, cancerosos. E, claro, não havia banheiro nem chuveiro…
Aguente, Raimundo!
Um saudável espírito coletivista surgiu e quem tinha papel higiênico dividiu, quem tinha band-aid dividiu e assim por diante. As necessidades ficaram no Kilimanjaro e banho, bem, melhor esquecer. Todo mundo fedia a suor seco e tinha bafo de tigre. 
Mas era um grupo coeso, que se ajudava, como a humanidade deveria fazer. 
O que surpreendeu a todos foi a solidariedade instantânea que sentiram uns em relação aos outros. O câncer, essa tremenda adversidade, os uniu. Na minha leitura, Deus colocou esse potencial dentro de todos nós, mas foi preciso um câncer e uma escalada para que essas pessoas o descobrissem. E todos mudaram…
O esforço que pessoas que estavam fazendo tratamento, tinham passado recentemente pela debilitante quimioterapia, era gigantesco. Mas todos sabiam que era um passo de cada vez e cada passo exigia sacrifícios. Mesmo que tenham sido um milhão de passos, cada passo era o primeiro, sem pensar nos que viriam depois.
A história de cada um deles é uma história de superação. Foram seis dias duros, duríssimos, até que esse grupo de cancerosos chegasse ao tôpo do Kilimanjaro; chegaram, o que a grande maioria dos não-cancerosos não fez!
Todos temos nosso Kilimanjaro para escalar. Deus nos deu condições para fazê-lo. Vamos lá?
GLÁUCIO SOARES IESP-UERJ

O Câncer de Lula

Lula passou a integrar a comunidade das pessoas direta ou indiretamente afetadas por um câncer. Independentemente de como nos posicionemos politicamente em relação a ele, é mais um ser humano que enfrenta essa maldita doença.

Usando a experiência acumulada em mais de dezesseis anos de leituras provocadas por um câncer da próstata, que continua avançando e considerado incurável, tentarei sem qualquer responsabilidade da minha parte, dar uma idéia do que ele enfrenta. Para informações confiáveis, consulte um bom médico, preferivelmente um oncólogo.

Os fatores de risco mais conhecidos desse câncer são o fumo, o consumo freqüente de bebidas de com alto teor alcoólico (scotch, Bourbon, vodca, cachaça etc.), a idade (quanto mais velho, maior o risco) e ser homem. O risco acelera após os 55 anos de idade. O ácido sulfúrico, os asbestos e várias substâncias químicas também aumentam o risco.

Quais são os sintomas?

Voz rouca, que não melhora em pouca semanas, dificuldade em engolir, dor no pescoço e pescoço inchado são sintomas freqüentes. Uma tosse constante, cuspir sangue, uma garganta inflamada durante muito tempo e perda não desejada de peso também podem contribuir para elevar a suspeita.

Qual o prognóstico?

Se for tratado no inicio, antes de qualquer metástase, o câncer é curável em 90% dos casos. Quanto mais avançado estiver o câncer no momento de iniciar o tratamento, menor a sobrevivência. Se espalhou para outras partes da garganta, há cura em metade dos casos; se há metástase em outras partes do corpo a cura é difícil.

Qual o tratamento?

Enquanto estiver pequeno, a cirurgia evita que atinja outras partes do corpo. Com freqüência, a cirurgia é acompanhada da radiação. Quando já está metastisado, a cirurgia é menos usado. Quando é grande, a cirurgia pode afetar as cordas vocais, ainda que possa ser curativa. Com freqüência, radiação e quimioterapia são usadas nessa hipótese.

Leia mais: The Causes of Larynx Cancer | eHow.com http://www.ehow.com/about_5233817_causes-larynx-cancer.html#ixzz1cItr99vn

Essa é a informação que obtive. Repito que para informações confiáveis, um médico, preferivelmente um oncólogo, deve ser consultado. GLÁUCIO SOARES

Um tratamento para cânceres intermediários

O que é um câncer da próstata com risco intermediário? Como tratar esses cânceres? Pesquisadores do Department of Radiation Oncology, McGill University Health Centre, em Montreal, no Canadá, definiram câncer intermediário: antes do tratamento, um PSA de 10 a 20 ng/mL ou um Gleason escore 7 (seja 3+4 ou 4+3). Tecnicamente, estão nos estágios T2b ou T2c.

Bons resultados com a radioterapia hipofracionada

Não há consenso sobre como tratar esses cânceres. Como se trata de um departamento de radiologia oncológica, seria difícil que fossem tratados de outra forma que não a radiação… Usaram uma técnica com nome complicado: hypofractionated external beam radiotherapy (HyRT).

E os resultados? Trataram 82 pacientes com uma dose de 66Gy/22 frações. 51 meses depois, os dados permitiam estimar qual a percentagem sem fracasso bioquímico passados cinco anos. Os números são muito bons: 95% não tiveram esse fracasso definido como o nadir (valor mais baixo de todas as medidas do PSA do mesmo indivíduo depois do tratamento) do PSA +2ng/mL.

 Os efeitos colaterais foram modestos. Por essas razoes, os médicos-pesquisadores concluíram que o tratamento é adequado para os cânceres intermediários – não para os mais agressivos, nem para os mais lentos.

GLÁUCIO SOARES

IESP-UERJ


Baseado no trabalho de Faria S, Pra AD, Cury F, David M, Duclos M, Freeman CR, Souhami L.

Viagra contra os efeitos colaterais do tratamento quimioterápico?

Será? Além dos conhecidos benefícios, Viagra ajudaria a combater o câncer da próstata?

É o que afirmam os pesquisadores da Virginia Commonwealth University School of Medicine e do VCU Massey Cancer Center. A combinação Viagra-Doxorubicin (um medicamento quimioterápico) reduziu o tamanho dos tumores em camundongos e reduziu os danos causados ao sistema cardiovascular causados pela químio.

Doxorubicin é relativamente pouco usado nesse tipo de câncer exatamente porque provoca danos cardíacos irreversíveis em muitos pacientes. Sildenafil (o ingrediente ativo do Viagra) ajudaria a proteger o sistema cardiovascular contra o Doxorubicin.

Claro, a pesquisa é apenas Fase I e agora tem que entrar na Fase II, com um número limitado de pacientes. Além disso, precisarão de um grupo controle, tratado apenas com Doxorubicin, tudo isso antes de entrar numa pesquisa Fase III, com um número substancial de pacientes.


 

Radiação depois da prostatectomia

Os dados de uma pesquisa chamada SWOG 8794 mostram que em cânceres avançados e perigosos vale a pena fazer um tratamento neo-adjuvante (neo-adjuvante significa logo depois) depois da cirurgia. Conclusão apresentada pelo mesmo grupo da Universidade do Texas em San Antonio que vem se destacando nessa área. A radiação reduziu a percentagem dos que tiveram a “volta” do PSA e da mortalidade pelo câncer – de maneira estatisticamente significativa. 425 homens com cânceres avançados foram randomizados em dois grupos: um fez radioterapia dentro de um prazo de 16 semanas e outro não. Além da volta do PSA, havia diferenças no que concerne o fracasso local do tratamento, a formação de metástases e sobrevivência.

Depois de 15 anos, 46% dos que fizeram radiação não tinham metástase, em comparação com 38% do grupo controle, uma diferença de oito pontos porcentuais. A sobrevivência total também era maior no grupo que fez radiação: 47% vs 37%. São benefícios importantes, da ordem de dez por cento.

Em compensação, os pacientes que fizeram radiação experimentaram mais problemas genito-urinários do que o grupo controle, mas essas diferenças desapareceram depois de 5 anos.

Fonte: “Cancer: Results of a randomized, prospective clinical trial, 2008 update,” at the American Urological Association Annual Meeting in Orlando, Fla.