Uma pesquisa, ainda limitada, sugere que os pacientes com câncer na próstata têm níveis mais baixos do que pacientes com Hiperplasia Benigna e do que um grupo controle. É o que demonstram os pesquisadores da Bavária do Norte. Eles complementaram a pesquisa verificando qual o nível de selênio no tecido humano.
Os números são pequenos: 24 pacientes com câncer; 21 com hiperplasia e 21 controles. Tomando o selênio no sangue em primeiro lugar, a pesquisa mostra que os níveis são significativamente mais baixos entre os cancerosos (p=0.04), mas os que sofrem de hiperplasia não diferem dos não pacientes. Há um valor recomendado, de 85 – 162 microg/l (p< 0.01). Os valores dos três grupos estavam abaixo do recomendado.
Porém, não há correlação estatisticamente significativa entre o selênio no sangue dos pacientes de câncer, por um lado, e o PSA, o escore Gleason e o estágio T.
Precisamos saber mais sobre as relações entre o selênio e o câncer de próstata:
- Se a deficiência no selênio aumenta o risco de ter o câncer e nada mais;
- Se o selênio combate o câncer e até que nível de selênio as vantagens superam as desvantagens;
- Se há interações entre o selênio e outros elementos e substâncias que alteram o risco de ter câncer de próstata.
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No primeiro caso, a única preocupação seria manter os níveis mínimos para reduzir o risco de ter o câncer, mas no seguinte poderia ser ultrapassar esses níveis para combater o câncer. O limite é dado pelo fato de que, em alta quantidade, o selênio é um veneno mortal.